O ministro iraniano de Defesa, Amir Hatami, desmentiu acusações sobre o suposto envio de armas ao Iêmen, um plano dos Estados Unidos e seus aliados, afirmou, para desviar a atenção de seus crimes no país árabe.
Prensa Latina
Teerã - 'Enquanto Iêmen estiver sob estreito assédio e bloqueado para receber medicamentos e alimentos, o fornecimento de armas e mísseis é impossível', assegurou o general de brigada durante um encontro com a embaixadora holandesa, Susana Trestal, difundido hoje aqui.
Ministro iraniano de Defesa, Amir Hatami | Reprodução |
Estadunidenses e seus aliados tentam confundir a opinião pública mundial dos crimes que são cometidos na nação árabe, afirmou.
Hatami exortou aos Países Baixos, como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, a tomar posições para evitar o massacre de mulheres, crianças e outras pessoas inocentes no Iêmen.
Anteriormente, um comunicado da chancelaria iraniana rechaçou acusações da Arábia Saudita sobre a suposta entrega por Teerã de mísseis e armas ao Iêmen.
Os comentários de funcionários sauditas estão muito relacionados com o desespero do reino por seu fracasso no Iêmen, precisou o porta-voz do Ministério iraniano de Relações Exteriores, Bahram Qassemi.
Quando Riad e seus aliados, incluindo os Emirados Árabes Unidos, começaram a guerra, pensaram que podiam alcançar seu objetivo de ocupação, mas após três anos, somos testemunhas do afundamento da Arábia Saudita no pântano e de seus propósitos frustrados, explicou Qassemi.
Segundo o porta-voz, Irã não enviou armas àquela nação árabe que sempre dispôs de muito armamento no passado proveniente da desaparecida União Soviética.