O exército sírio consolidou suas posições na importante aldeia de Saqba e grande parte de Kafr Batna em meio a intensas operações contra grupos terroristas na região de Ghouta Oriental, ao leste de Damasco, informaram hoje fontes militares.
Damasco - De acordo com os informes das fontes no terreno, em várias partes de Ghouta Oriental derrubaram-se as defesas de agrupamentos extremistas como Faylaq al-Rahman e Hayat Tahrir al-Sham (anteriormente Jabhat al-Nusra) ante o impulso das tropas sírias.
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Às unidades leais a Damasco, integradas pelas Forças de Defesa Nacional, as Forças Especiais Tigre e a Guarda Republicana, entre outras, resta tomar na parte sul de Ghouta as regiões como Hazeh, Zamalka, Ein Tarma, Jobar e Irbin.
Também mais ao norte dessa região se encontram sitiadas pelo Exército as cidades de Harasta e Duma.
Segundo a publicação South Front, na zona de Harasta o Exército deu um ultimato aos grupos extremistas para que mediante negociações aceitem um acordo de reconciliação e entreguem suas armas.
Caso não acatem esse chamado, as tropas sírias ameaçaram prosseguir os combates contra as formações takfiristas até derrotá-las e expulsá-las de Harasta.
Depois do início da operação militar contra os grupos radicais, as unidades castrenses conseguiram capturar 75 por cento do território de Ghouta Oriental, que há mais de cinco anos estava em poder das legiões extremistas islâmicas.
Com o objetivo de levantar ainda mais o ânimo de suas tropas, o presidente Bashar Al-Assad visitou na tarde deste domingo unidades militares que combatem contra os radicais em Ghouta Oriental. Também percorreu zonas de civis evacuados.
Tal acontecimento, por sua relevância, ocupa ainda nesta segunda-feira os principais espaços noticiosos televisivos neste país meso-oriental.
Enquanto o exército da Turquia e suas associadas milícias Exército Livre Sírio entraram nas últimas horas no centro do enclave de Afrín, em Alepo, província localizada a 360 quilômetros ao norte de Damasco. As forças de Ancara, que no último dia 20 de janeiro iniciaram a Operação Ramo de Oliveira, combatem desde essa data as milícias curdas Unidades de Proteção Popular (YPG), que esse país considera braço armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que opera no sul desse estado euro-asiático.
Ante a invasão turca, comandos dos combatentes das YPG manifestaram que prosseguirão a luta contra esse exército mediante a guerra de guerrilhas e outros tipos de táticas militares para expulsá-lo de Afrín e zonas alepinas.