Estados Unidos continuam preocupados com o poder militar russo, inclusive com suas armas que podem abalar a liderança dos EUA no céu.
Sputnik
Washington preocupa-se com as capacidades militares russas, em particular — com os novos mísseis de cruzeiro, projetados por engenheiros russos para a Força Aeroespacial do país, afirmou a general da Força Aérea dos EUA, Lori Robinson.
Míssil de cruzeiro russo K-100/R-172 mostrada no Maks 2007 como parte do armamento do Su-35BM |
Robinson sublinhou no discurso, publicado no site do Comitê de Serviços Armados, que até o momento as intensões da Rússia não estão claras para os militares estadunidenses.
"Junto com o Canadá, estamos monitorando e analisando o que ocorre nas fronteiras do norte do Canadá e no Alasca", declarou.
De acordo com a general, os militares russos participam de exercícios militares em que "treinam o conflito com tropas estadunidenses".
Ao mesmo tempo, indicou que a Rússia continua aperfeiçoando bombardeiros estratégicos e submarinos. Por esta razão, a Marinha russa modernizada irá ameaçar os EUA por vários anos.
Ademais, ela revelou que os russos "construíram novos mísseis de cruzeiro, capazes de atingir alvos a uma distância mais longa do que observamos antes".
Além disso, Robinson afirmou que, apesar da redução das atividades da Rússia na região desde 2014, a modernização da Força Aeroespacial russa continua, mantendo Canadá e EUA "sob uma ameaça permanente".
Portanto, a Rússia "com seu complexo de plataformas de fornecimento e sistemas de armas capazes de alcançar alvos em todo o território dos EUA e Canadá, continua sendo a única ameaça existencial no espaço aéreo com a qual ambos os países lidarão por anos", indicou.