Rússia expressou hoje sua esperança de que os Estados Unidos ponha fim ao seu respaldo ao ultranacionalismo na Ucrânia e em outros países do leste europeu, depois de um ataque de radicais contra a sede da Rossotrudnechestva em Kiev.
Prensa Latina
Tropas dos EUA na Ucrânia | Reprodução |
Sobre isso refere-se o ocorrido neste fim de semana na Ucrânia, onde os ultranacionalistas assaltaram o Centro russo de Ciência e Cultura e o escritório da Rossotrudnechestva, destaca o comunicado.
A missão diplomática russa recordou que na próxima semana se inicia a Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.
Para essa ocasião, os legisladores estadunidenses contarão com uma oportunidade ideal para comentar tais acontecimentos, sobretudo, porque os atos de vandalismo foram dirigidos por seu colega, o deputado da Rada Suprema pelo Partido Radical Andrei Lozovoi, assinala.
O nacionalismo radical adquire traços de política do governo na Ucrânia, afirma a embaixada russa, em clara alusão à impunidade com que agiram os ultranacionalistas ao destruir parte das instalações deste país em Kiev.
As autoridades da Ucrânia promovem a imagem de que a Rússia é o inimigo, em meio a contradições internas, turbulências políticas (marchas para exigir a renúncia de Piotro Poroshenko) e a insatisfação social nessa república ex-soviética, destaca o documento oficial.
Não ouvimos até o momento nenhuma reação de Washington a estes fatos violentos que também não são os primeiros contra nossas instituições oficiais, indica a notificação da embaixada russa.
Quiçá os ultranacionalistas estejam inspirados na maneira com a qual o governo norte-americano se apossou de propriedades da missão diplomática no país nortenho, incluídas duas casas de repouso, igual número de escritórios de Comércio e o consulado em San Francisco, opina.