China e Rússia estão desafiando posição dominante dos EUA e seus aliados ocidentais tanto em capacidade aérea como naval, informou o relatório anual do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), intitulado “The Military Balance 2018” (Balance militar de 2018).
Sputnik
O diretor da organização, John Chipman, alega que as três potências militares estejam sistematicamente se preparando para um conflito.
Destróier chinês Hefei da Classe 052D © Sputnik/ Igor Zarembo |
Entre os argumentos previstos durante a apresentação da publicação em 14 de fevereiro na sede do IISS em Londres, Chipman sublinhou que "os EUA e seus aliados já não podem se agarrar ao domínio aéreo, que foi uma vantagem decisiva durante três décadas".
O desenvolvimento de armamento e a integração de componentes tecnológicos comprovam que a China está se transformando em um inovador global no que diz respeito à defesa em quase paridade com o Ocidente.
Segundo o relatório, o assunto inacabado do país é "melhorar em formação, doutrina e táticas".
Chipman, por sua vez, observa um processo “mais lento do que foi previsto” na renovação do material bélico da Rússia devido às "dificuldades de financiamento e industrial".
"Entretanto, Moscou continua demonstrando sua disposição de utilizar suas forças tanto perto de suas fronteiras como no exterior", afirmou o diretor de IISS.
O Balance militar de 2018 avalia as capacidades e gastos militares em 174 países, enumerando inventários de tropas e equipes nacionais, tanto ativos atuais e em processo de compra ou desenvolvimento.