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06 fevereiro 2018

ONU investiga supostos novos ataques químicos na Síria

A ONU afirmou nesta terça-feira que investiga "múltiplas informações" sobre o suposto uso de bombas de gás cloro nas cidades sírias de Saraqeb, na província de Idlib, e de Duma, na região de Ghouta Oriental.


EFE

A informação foi confirmada pela Comissão Independente de Investigação para a Síria da ONU, encabeçada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, em um comunicado, no qual qualifica de "alarmantes" as informações sobre novos ataques químicos na Síria.


Paulo Sérgio Pinheiro em foto de 2017. EFE
Paulo Sérgio Pinheiro em foto de 2017. EFE

Ainda de acordo com comunicado, o porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Jens Laerke, e o representante da Unicef na Síria, Fran Equiza, puderam confirmar as informações junto a imprensa local.

Duma é a maior cidade de Ghouta Oriental, um foco de resistência da oposição, que vem sofrendo constantes ataques das forças do presidente Bashar al-Assad. Já Saraqeb está na rota entre Alepo e Damasco e é uma das localidade mais importantes do leste de Idleb.

Quase toda a província de Idleb está sob o controle do Organismo de Liberdade do Levante - a ex-filial síria da Al Qaeda -, e por outras facções armadas.

Nesta segunda-feira, os Estados Unidos denunciaram um suposto ataque com armas químicas na Síria, que teriam acontecido nas últimas semanas, acusando a Rússia de proteger o regime de Al-Assad. Os americanos ainda cobraram condenação dos atos pelo Conselho de Segurança da ONU.

Em setembro do ano passado, a Comissão de Investigação das Nações Unidas para a Síria, apontou a Força Aérea do país como responsável pelos ataques com gás sarin, realizados em abril, na localidade de Khan Sheikhun.

Paulo Sérgio Pinheiro aproveitou o comunicado para expressar a "profunda preocupação" pelo aumento da violência em Idleb e Ghouta Oriental, onde, nas últimas 48 horas, diversas ações causaram mortes de civis, inclusive, com bombardeios a hospitais.

"Desde o início do ano, o aumento da violência em Idleb provocou o deslocamento interno de mais de 250 mil civis", garantiu o presidente da Comissão Independente de Investigação para a Síria da ONU.


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