Mídia revela 'arma mais potente' da Coreia do Norte

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Serviços secretos podem se tornar uma ferramenta eficaz nas mãos das autoridades norte-coreanas em caso de conflito armado na península coreana, escreve a revista The National Interest (NI).


Sputnik

Segundo nota a edição com referência a um relatório do Pentágono, a Coreia do Norte possui dois serviços secretos principais responsáveis pela inteligência. O primeiro se ocupa da inteligência externa e operações secretas. A segunda agência é responsável pela contrainteligência. No entanto, há mais duas instituições que atuam na Coreia do Sul.


Soldados durante o desfile militar que marca o 105º aniversário de Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte, em Pyongyang
Militares norte-coreanos em desfile © Sputnik/ Ilia Pitalev

De acordo com os especialistas, a Diretoria de Inteligência do Estado-Maior do exército norte-coreano, que é o principal serviço secreto na esfera de inteligência externa da Coreia do Norte, foi criado à maneira da Diretoria Principal de Inteligência do Estado-Maior das Forças Armadas da União Soviética. Este órgão consiste de seis departamentos responsáveis pela realização de operações secretas, inteligência, atividades no ciberespaço, coleta de dados de inteligência no exterior e negociações intercoreanas.

O Ministério de Segurança do Estado é o órgão principal na área de contraespionagem, mas possui algumas funções na área da inteligência externa. Ele, segundo nota o NI, também foi criado segundo o padrão do Ministério de Segurança do Estado soviético. No Pentágono afirmam que este órgão está subordinado diretamente ao líder norte-coreano Kim Jong-un.

A atividade de outros dois serviços secretos está ligada diretamente à Coreia do Sul. Por exemplo, a Seção da Frente Unida trata da criação no Sul de grupos pró-Norte e é responsável pelas negociações intercoreanas. O segundo serviço secreto, designado no relatório do Pentágono como 225º Bureau funciona clandestinamente. Na opinião dos militares norte-americanos, este órgão prepara agentes para os introduzir na Coreia do Sul, bem como cria organizações políticas secretas no país vizinho para incitarem desordens e revoluções.

A revista também salienta que os serviços secretos são um dos principais pilares da Coreia do Norte. Os analistas opinam que os agentes norte-coreanos são capazes de atuar com sucesso no exterior. Por exemplo, a eles é atribuído o assassinato do irmão mais velho de Kim Jong-un – Kim Jong-nam.

Ao concluir, a edição chama os serviços secretos norte-coreanos de impiedosos e nota que eles podem ser usados com bastante sucesso em caso de conflito na península coreana.

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