O comandante do Exército Brasil, general Eduardo Villas Bôas tinha pedido em comunicado que o governo detalhasse os pontos da autorização da intervenção federal no Rio de Janeiro por meio de decreto complementar. A possibilidade, no entanto, foi descartada hoje pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Sputnik
O ministro negou o pedido justificando confidencialidade das operações por questão de inteligência.
Soldados das Forças Armadas em patrulha no Rio de Janeiro | Tomaz Silva / Agência Brasil |
"Nós não vamos detalhar no decreto de conversão que será feito, porque aí é entregar o ouro ao bandido", disse durante entrevista coletiva em Brasília, citado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Torquato aproveitou a ocasião, originalmente realizada para acompanhar o envio de força-tarefa ao Ceará, para destacar que não há previsão de envio de verbas da União para complementar a segurança pública carioca. O ministro explicou que a folha de pagamento do Rio de Janeiro com a Polícia continuará sob responsabilidade do estado, enquanto o governo federal cuidará dos salários, diárias e munição das Forças Armadas.
"O orçamento já existe, não tem que detalhar mais", declarou.