O especialista britânico em assuntos militares Jeremy Binnie compartilhou uma imagem de satélite da base militar de Taji, no Iraque. A imagem mostra todo um campo de tanques iraquianos M1A1 Abrams, evidentemente danificados.
Sputnik
Nos últimos anos, os EUA forneceram um total de 152 tanques de combate para o Iraque. Uma parte considerável deles foi danificada durante os confrontos com o Daesh, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países, e precisa ser reparada.
A imagem SAT mostra mais do que 80 os 140 tanques M1A1 do exército iraquiano na base Taji da 9ª Divisão Blindada, muitos deles seriamente danificados | Jeremy Binnie |
No entanto, nos finais de 2017, a corporação americana General Dynamics congelou os serviços de manutenção do Abrams na base de Muthanna. Isto ocorreu devido à violação das regras por parte do lado iraquiano, assegura a mídia local al-Ghad Press.
Segundo o acordo firmado, o exército iraquiano foi proibido de transferir veículos blindados para grupos paramilitares. Porém, os militares do país entregaram pelo menos dois tanques para as Forças de Mobilização Popular, um grupo paramilitar iraquiano.
É por isso que dezenas de veículos blindados danificados se encontram parados.
Talvez não seja por acaso que os vídeos do transporte de veículos blindados russos T-90 com camuflagem do deserto, feitos na zona de São Petersburgo, tenham aparecido na Internet. A camuflagem dos tanques sugere que estes possam ser destinados ao exército iraquiano.
Em julho de 2017, Moscou e Bagdá assinaram um contrato que prevê o fornecimento de carros de combate T-90. Segundo o documento, a Rússia planeja enviar 73 tanques ao país.
Os tanques russos destinados ao Iraque foram modificados, relata a mídia russa. No vídeo observa-se que os veículos são equipados com geradores auxiliares, que permitem que as armas sejam usadas sem ligar o motor principal.
Os veículos blindados russos devem substituir os americanos M1A1 Abrams. Relata-se que estes últimos teriam "má reputação no país árabe" devido à sua vulnerabilidade e complexidade elevada, informa a mídia russa Rossiyskaya Gazeta.