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06 fevereiro 2018

Coreia do Norte acusa EUA de querer atacá-la de forma preventiva

A Coreia do Norte acusou nesta terça-feira os Estados Unidos de estar desdobrando arsenais nucleares na península coreana com o objetivo de agravar a situação e fazer um "ataque preventivo" contra o país.


EFE

"Levando em conta a natureza e a escala dos reforços militares americanos, estes têm como objetivo fazer ataques preventivos contra a Coreia do Norte", afirmou o embaixador coreano perante a Conferência de Desarmamento da ONU, Ju Yong Chol.


EFE/EPA/Jeon Heon-Kyun
EFE/EPA/Jeon Heon-Kyun

O diplomata acusou altos cargos do departamento de Defesa e da CIA de incitar esse ataque preventivo usando como argumento a suposta ameaça que representa a Coeria do Norte.

Segundo Pyongyang, o único objetivo dos Estados Unidos é acabar com os esforços de "relaxamento da tensão" entre as duas Coreias, feito no último mês e concretizado na participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyongChang.

"Os Estados Unidos não estão contentes com a tendência de reconciliação coreana. É por isso que estão desdobrando ativos nucleares na Península Coreana, com o objetivo de fazer ataques preventivos contra a Coreia do Norte", reiterou o diplomata.

"Os Estados Unidos não querem a paz na Península da Coreia", reforçou, indicando que o único que realmente ameaça a paz na dividida região é a Administração Trump.

Ju lembrou que o ministro de Relações Exteriores norte-coreano enviou na semana passada uma carta ao secretário-geral da ONU pedindo que intervenha para "evitar o possível desastre de uma guerra nuclear" e solicitando que convoque uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para apoiar os esforços de reconciliação.

Segundo Pyongyang, o único objetivo de Washington é "ter todo o mundo sob o seu controle com a doutrina da 'América primeiro' e seu potencial nuclear".

O diplomata sugeriu aos EUA que "reconheça que a Coreia do Norte é uma potência nuclear" e que o melhor que poderia fazer é "coexistir com isso".

E advertiu que nunca renunciará às suas capacidades nucleares enquanto seguir a ameaça nuclear americana.


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