A "formidável" arma naval de fabricação soviética, além de proteger contra drones, pode afundar destróieres com seu poderoso canhão de 130 milímetros, capaz de disparar 80 projéteis por minuto.
Sputnik
As Forças Armadas russas contam com uma das melhores armas da artilharia naval, diz o colunista Charlie Gao do The National Interest.
Canhão AK-130 do cruzador Varyag © Sputnik/ Aleksei Kundenko |
Trata-se do canhão naval automático AK-130, que entrou no serviço em 1985 com o objetivo de equipar os destróieres soviéticos com meios de artilharia antiaérea. A arma foi projetada para abater alvos localizados em um raio até 23 km, e pode cumprir funções balísticas, de artilharia antiaérea e antimíssil.
No entanto, a principal vantagem deste canhão duplo, afirma o colunista, consiste na combinação de um alto calibre com uma alta cadência de tiro: é capaz de disparar 80 projéteis de 130 milímetros por minuto, característica que marcou grande diferença em relação a seus congêneres estrangeiros durante a Guerra Fria.
"Essas mesmas características tornaram o AK-130 um dos melhores canhões navais para defender navio de um enxame de drones", diz o colunista.
Gao explicou que este "monstro" é também capaz de afundar destróieres inimigos que naveguem em seu alcance, e sublinhou que, apesar de só ter sido instalado em navios do projeto 956 por ser "extremamente pesado" — cerca de 140 toneladas, juntamente com as munições — "continua demonstrando a sua utilidade na era moderna".