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08 fevereiro 2018

Após onda de violência, prefeitura pede reforço do Exército em Angra dos Reis, RJ; 'população é refém de poder paralelo', diz prefeito

Documento foi enviado ao Governo Federal na quarta-feira (7). Além da segurança dos moradores, a prefeitura se mostra preocupada com as Usinas Nucleares


Por G1 Sul do Rio e Costa Verde

A Prefeitura de Angra dos Reis solicitou na quinta-feira (7) o reforço da Força Nacional e do Exército ao Governo Federal no município. Segundo relata o documento, Angra vive a pior crise na segurança pública, em razão do baixo efetivo policial, militar e civil.

Documento  foi enviado ao Governo Federal solicitando o reforço na segurança pública de Angra (Foto: Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis)
Documento foi enviado ao Governo Federal solicitando o reforço na segurança pública de Angra (Foto: Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis)

“A guerra do tráfico tomou conta de diversos bairros em Angra dos Reis, a exemplo: Japuíba, Areal, Belém e Frade. Apesar de diversas operações realizadas por grupamento especializados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o cenário, ainda, é de extrema periculosidade.”

Segundo o prefeito, com a crise no estado, as operações realizadas nas comunidades são medidas paliativas para solucionar o problema. Com a guerra de facções, os moradores se tornam 'reféns do poder paralelo', sendo obrigados a deixarem suas casas.

"Não existe nenhum prognóstico de melhoria na segurança dos munícipes, com o Estado do Rio de Janeiro conseguindo relizar somente operações esporádicas, em função do seu cenário de crise fiscal."

Além do tráfico de drogas, no documento a prefeitura chama a atenção das autoridades para o considerável aumento nos índices de furtos e roubos, mostrando preocupação para os armamentos pesados utilizados por criminosos na explosão de caixas eletrônicos.

A prefeitura também se mostrou receosa quanto as usinas nucleares que ficam no município. De acordo com eles, a guerra do tráfico pode prejudicar o plano de emergência externo para a central nuclear, já que a Rodovia Rio-Santos é uma rota de evacuação em caso de acidentes.

Conflito entre facções assusta moradores

Os moradores sofrem com o tiroteio há 14 dias por causa da guerra entre facções, que disputam o comando do tráfico de drogas local. Nos bairros Sapinhatuba I e Frade foram registrados novos tiroteios, que começaram no fim da noite de quarta-feira (7) e seguiram pela madrugada desta quinta (8).

No fim da manhã desta quinta, a Polícia Militar realizava duas operações no município. Uma delas no bairro Sapinhatuba I, em busca de traficantes envolvidos com as facções. E outra comandada pelo Batalhão de Choque, no bairro Areal.

De acordo com informações do comandante do 33º Batalhão da PM, traficantes da Sapinhatuba I e II entraram em conflito para disputar o comando do tráfico na madrugada. O objetivo da operação é reestabelecer a ordem nas localidades. Até a publicação desta reportagem, o balanço dessas ações não havia sido divulgado.

Os confrontos entre traficantes, tiroteios, operações policiais e mortes estão causando pânico, fechando escolas e ameaçando o turismo na cidade. Em algumas áreas de risco, o início das aulas foi adiado. Hotéis e pousadas estão com procura abaixo do esperado para a temporada.

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