As relações entre Tel Aviv e Damasco estão sendo as piores nos últimos anos, e a situação pode agravar ainda mais caso um intermediário não interfira, alertou PTVE, citando o analista israelense, Ofer Zalzberg.
Sputnik
De acordo com o especialista, a Rússia é o único candidato para intermediar e, consequentemente, evitar um conflito militar de grande escala.
Tanque de Israel na fronteira com a Síria © REUTERS/ Ammar Awad |
"Acredito que a Rússia seja a única potência na Síria capaz de incentivar negociações entre os lados envolvidos e de diminuir os riscos de um provável confronto mais grave", afirmou ele.
Michael Oren, ex-embaixador israelense nos EUA e adjunto do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, expressou opinião semelhante. De acordo com ele, os EUA são incapazes de se tornar intermediário para conciliação dos lados.
"A parte norte-americana da equação deveria nos dar assistência, [contudo, no momento, os EUA] quase não possuem influência na região. Os EUA não investiram na Síria. Eles estão fora do jogo", afirmou Oren à agência Bloomberg.
No sábado (10), militares israelenses declararam interceptação de um drone iraniano, que violou o espaço aéreo vindo do território sírio. Como resposta, a Força Aérea de Israel atacou a base de drones na área de Palmira, ao que Síria, por sua vez, respondeu com fogo de defesa antiaérea e derrubou um avião israelense. A tripulação conseguiu saltar da aeronave.
Mais posteriormente, foi informado que Israel realizou mais um ataque a 12 instalações militares sírias e iranianas na Síria. Damasco acusou Israel de agressão.