As forças armadas da Rússia localizaram e destruíram o armazém no qual eram guardados os 13 drones que atacaram há uma semana suas duas bases militares na Síria, informou nesta sexta-feira o Ministério de Defesa russo.
EFE
O armazém dos drones, localizado na província síria de Idlib, "foi destruído com um míssil inteligente de artilharia Krasnopol", afirmou um comunicado divulgado pela Defesa russa.
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Foto de arquivo mostra cidade síria de Idlib em fevereiro de 2017 (Foto: Ammar Abdullah/Reuters) |
Na madrugada da sexta-feira passada 13 aviões não tripulados tentaram lançar ataques com bombas caseiras contra a base aérea russa de Khmeimim e o porto de Tartus, ambos na província síria de Latakia.
Sete desses drones foram destruídos pelos sistemas de defesa antiaérea, enquanto o comando de outros seis foi intervindo pelos militares russos, que conseguiram aterrissar a três deles e colidir os demais contra o solo em uma área segura longe das bases.
Após analisar os aparatos em seu poder, o Estado-Maior russo afirmou que os drones estavam dotados de sistemas de tecnologia de ponta e foram repassados aos terroristas por um terceiro país.
O presidente russo, Vladimir Putin, insinuou ontem que essa potência seriam os Estados Unidos, em um encontro com os diretores dos principais meios de comunicação escrita e de agências de informação do país.
"Não há dúvida que esses ataques foram bem preparados. Sabemos onde e quando foram transferidos esses drones, camuflados como aparelhos de fabricação doméstica. Estou de acordo com os especialistas do Estado-Maior em que os elementos tecnológicos (achados nos aviões) não podem ser fabricados de forma caseira", disse Putin.
Por sua vez, o ex-chefe do Estado-Maior da Rússia, Viktor Bondarev, acusou há três dias os EUA de terem proporcionado esses drones aos terroristas.