A Rússia está atingindo melhores resultados do que os EUA no que se trata de sistemas de combate não tripulados, afirma um artigo em uma revista norte-americana. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Vladimir Kozin comentou a situação.
Sputnik
A Rússia está atingindo melhores resultados do que os EUA no que se trata de drones, lê-se no artigo do especialista norte-americano Samuel Bendett, publicado na edição Defence One.
Militar e drone russos © AFP 2018/ Sergey Venyavsky |
O autor do artigo destacou que, em comparação com os análogos norte-americanos, os drones de reconhecimento russos são menores, mais simples e mais baratos. Além do mais, mostram excelentes resultados, dando plena confiabilidade aos usuários.
Além disso, a Rússia está alcançando os EUA na área de drones de ataque. No terceiro trimestre do ano passado, a Rússia demonstrou seu drone Orion, capaz de voar por muito mais tempo, e até 2020 o exército russo receberá drones da MiG e da Sukhoi. Segundo o especialista, o Ministério da Defesa russo está mantendo negociações sobre a criação de "enxames de drones com inteligência artificial".
Quanto aos aparelhos terrestres, a edição assinalou que Moscou já está utilizando ativamente robôs para desativação de minas, bem como para vigilância. Ademais, o analista enfatizou que a Rússia está se preparando para adotar ao serviço robôs de combate pesados, inclusive Uran-9, Vikhr, e robôs médios como Nerekhta e Platforma-M.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Vladimir Kozin comentou as conclusões de seu colega norte-americano.
"Trata-se de um tipo de armamento bem perspectivo, já que em drones podem ser instalados mísseis e outros sistemas de fogo e, sem dúvidas, estes aparelhos também podem ser usados como meios de reconhecimento, observação do terreno, bem como para fotografar e filmar. Ou seja, vou frisar mais uma vez que se trata de um campo perspectivo, e a Rússia precisa se focar nestas duas direções: sistemas militares de ataque e de reconhecimento, tanto leves como pesados", assinalou o especialista.