A Rússia está atingindo melhores resultados do que os EUA no que se trata de drones, lê-se no artigo do especialista norte-americano Samuel Bendett, publicado na edição Defence One.
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De acordo com o autor do artigo, a Rússia está elaborando drones de reconhecimento próprios (Eleron) e licenciados (Zastava e Forpost). Para o especialista, em comparação com os análogos norte-americanos, os aparelhos russos são menores, mais simples e mais baratos. Além do mais, mostram excelentes resultados, dando plena confiabilidade aos usuários.
Sistema robotizado Platforma-M © Sputnik/ Igor Zarembo |
Além disso, a Rússia está alcançando os EUA na área de drones de choque. No terceiro trimestre do ano passado, a Rússia demonstrou seu drone Orion, capaz de voar muito mais, e até 2020, o exército russo receberá drones do MiG e Sukhoi. Segundo o especialista, o Ministério da Defesa russo está mantendo negociações sobre a criação de "enxame de drones com inteligência artificial".
Quanto aos aparelhos terrestres, a edição assinalou que Moscou já está ativamente utilizando robôs para desativação de minas, bem como para vigilância. Assim, durante a operação militar na Síria, com êxito cumpriram suas missões tais robôs como Uran-6, Scarabei e Sfera. Ademais, o analista enfatizou que a Rússia está se preparando para adotar ao serviço robôs de combate pesados, inclusive Uran-9, Vikhr, e robôs médios Nerekhta e Platforma-M.
Enquanto isso, Bendett frisa que os EUA "têm cuidado" e somente estão planejando iniciar o desenvolvimento de robôs terrestres destinados ao apoio terrestre. O especialista acredita que as autoridades militares dos EUA tenham dúvidas quanto ao direito moral de utilizar máquinas capazes de matar.
O artigo assinala que, em geral, as tecnologias ocidentais ainda superam as russas no que se trata dos meios de comunicação, microeletrônica e sistemas de controle avançados. Contudo, a Rússia vem diminuindo o atraso muito rapidamente, especialmente na área de sistemas autônomos. Sendo assim, a chefia dos EUA precisa levar o avanço russo em consideração, concluiu Samuel Bendett.