Os palestinos em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, estão monitorando, nesta quinta-feira, a greve geral convocada em rejeição à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, enquanto o Exército e polícia israelenses estão em alerta.
EFE
As facções islâmicas e laicas palestinas em Gaza convocaram ontem a greve geral e manifestações ao meio-dia para protestar contra o anúncio do presidente Trump, onde reconhece Jerusalém como a capital de Israel, segundo informaram em comunicado conjunto.
Estabelecimentos comerciais todos fechados por conta da greve em Nablus. EFE/ Abed Al Hashlamoun |
O ministro da Educação da Palestina, Sabri Saidam, respondeu à convocação decretando hoje o fechamento das escolas, e pediu para que professores e estudantes participassem das manifestações previstas na Cisjordânia, Faixa de Gaza e zonas palestinas de Jerusalém.
Ontem, durante discurso em Washington, Trump disse ter decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a embaixada de seu país para aquela cidade.
Árabes e muçulmanos de Israel, territórios palestinos e outros países do Oriente Médio qualificaram a decisão de "incendiária".