Pelo menos dois policiais e dois insurgentes morreram neste domingo em um ataque terrorista contra um acampamento da Força Central de Polícia de Reserva (CRPF, em inglês) na Caxemira indiana, onde ainda continuam os enfrentamentos.
EFE
O ataque começou de madrugada na área de Awantipora, no distrito de Pulwama, segundo confirmou a polícia do estado de Jammu e Caxemira em sua conta do Twitter.
EFE/EPA/Farooq Khan |
Um grupo de homens armados lançou várias granadas ao campo de treinamento por volta de 2h (horário local, 18h30 de ontem em Brasília) e, em seguida, abriram fogo de forma indiscriminada, de acordo com a versão dada pelas forças de segurança a meios de comunicação locais.
A troca de tiros ainda continua na região.
Há pouco mais de um ano, outra ação contra uma base militar que causou a morte de 19 soldados indianos, o mais duro em mais de uma década contra uma base militar indiana, elevou a tensão entre Paquistão e Índia sobre a Caxemira.
Situada aos pés do Himalaia, a Caxemira é a única região indiana com maioria muçulmana e o Paquistão exige sua completa soberania desde a partilha do subcontinente em 1947 e a sua independência do Império Britânico.
A Índia acusa o Paquistão de patrocinar terroristas que atacam em território indiano em uma tentativa de dar fôlego ao movimento separatista caxemir.
As duas nações travaram duas guerras e conflitos menores por este território, separado por uma fronteira provisória que divide a Caxemira em duas e que é uma das áreas mais militarizadas do mundo.