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25 novembro 2017

Egito caça terroristas após ataque que deixou mais de 300 mortos em mesquita

Governo prometeu resposta brutal logo após atentado. Região é constantemente atacada pelo Estado Islâmico, mas nenhum grupo reivindicou a ação.


Por G1

A Força Aérea do Egito lançou ataques aéreos sobre "posições terroristas" e veículos envolvidos no ataque que deixou mais de 300 mortos em uma mesquita, na península do Sinai, no norte do país, segundo a CNN. A região é constantemente atacada pelo Estado Islâmico (EI), mas, até o momento, nenhum grupo reivindicou a ação.

Ataque com bomba e armas de fogo contra mesquita deixou mais de 100 mortos no Sinai, no Egito, nesta sexta-feira (24)  (Foto: AFP)
Ataque com bomba e armas de fogo contra mesquita deixou mais de 100 mortos no Sinai, no Egito, nesta sexta-feira (24) (Foto: AFP)

Outras 128 pessoas ficaram feridas depois que homens provocaram explosões e abriram fogo contra os fiéis da mesquita Al-Rawda que faziam as tradicionais orações de sexta-feira, dia sagrado para os muçulmanos.

Após o ataque contra a mesquita Al-Rawda, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, prometeu uma "resposta brutal" aos agressores em um pronunciamento na TV. "As Forças Armadas e a polícia vingarão nossos mártires e nos devolverão a segurança e a estabilidade com força em muito pouco tempo", disse declarou.

Fontes da emissora Arabiya, citadas pela Reuters, disseram que alguns dos fiéis que frequentavam a mesquita eram adeptos do sufismo, vertente considerada pelo grupo extremista como apóstata, por fazer reverência a santos e santuários.

Ataque

Quatro agressores chegaram de carro à mesquita fica na cidade de Bir al-Abed, a cerca de 40 km a oeste de Arish, a principal cidade do norte do Sinai.

A CNN afirma que os terroristas provocaram ao menos duas explosões e, posteriormente, começaram a disparar. "Eles estavam atirando nas pessoas enquanto elas saíam da mesquita. Eles também atiravam nas ambulâncias", disse à Reuters um homem cujos parentes estavam no local.

Estado Islâmico

As forças de segurança do Egito estão lutando contra o EI no norte do Sinai, onde extremistas já mataram centenas de policiais e soldados desde que se intensificaram os confrontos nos últimos três anos.

Em abril deste ano, o EI provocou explosões em duas igrejas cristãs coptas, deixando 44 mortos e mais de 100 feridos. O primeiro alvo foi um templo em Tanta, a quinta maior cidade do país, seguido de um ataque em Alexandria, a segunda mais populosa cidade egípcia.

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