O grupo de navios da Frota do Báltico russa, composto pelas corvetas Boiky e Soobrasitelny e o navio-tanque Kola, passou pelo estreito de Gibraltar, entrando pela primeira vez no mar Mediterrâneo, informou o portal oficial do Ministério da Defesa russo.
Sputnik
Durante sua viagem pelo oceano Atlântico, as tripulações dos navios do projeto 20380 melhoraram sua prática naval, e realizaram uma série de exercícios focados na defesa antissubmarino e antiaérea.
Corveta russa Soobrazitelny © Sputnik/ Aleksei Danichev |
Das manobras também participaram helicópteros Ka-27, embarcados nas corvetas Boiky e Soobrazitelny, realizando voos na parte oriental do oceano Atlântico. O Ministério da Defesa russo sublinhou em um comunicado que a missão se realiza no âmbito da "presença militar naval regular nos oceanos".
Prevê-se que no futuro próximo os navios alcancem o ancoradouro na zona do Mediterrâneo ocidental para realizar reabastecimento. Depois, os marinheiros da Frota do Báltico continuarão os treinamentos.
As corvetas do projeto 20380 possuem um considerável arsenal de armamentos de ataque, defesa antiaérea e luta antissubmarino.
Sua arma principal são os mísseis antinavio Kh-35, capazes de atacar navios inimigos a uma distância de 260 quilômetros. Também dispõem de uma peça de artilharia do calibre 100 mm. No futuro, prevê-se substituir os Kh-35 por mísseis de cruzeiro Kalibr para eliminar alvos terrestres.
Além disso, têm vários sistemas antiaéreos, representados por sistemas de artilharia e mísseis, canhões automáticos, sistemas antiaéreos portáteis e o sistema antiaéreo Redut, que utiliza o mesmo míssil que o famoso sistema terrestre S-400.
Pela primeira vez na indústria naval, nesta classe de navios foi instalado um sistema antitorpedos com um raio de ação de 1.400 metros. Os projéteis deste sistema também se usam para atacar submarinos.