A Rússia informou nesta quarta-feira sobre o enésimo ataque com morteiro contra sua embaixada em Damasco e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que condene "a ação criminosa" dos "terroristas" que atuam nos arredores da capital síria.
EFE
"Neste 2 de agosto, o complexo da embaixada da Rússia em Damasco foi atacado com morteiros desde as posições de grupos terroristas. Dois projéteis caíram no território da legação e outros dois explodiram em suas imediações. Por sorte, não houve vítimas", informou o Ministério de Relações Exteriores russo.
"Condenamos energicamente estes atos terroristas contra a representação diplomática russa em Damasco. A Rússia apontou em numerosas ocasiões o caráter bárbaro dos ataques aos quais os terroristas submetem regularmente as zonas residenciais de Damasco e outras cidades com densa população", sublinhou o ministério.
Trata-se do segundo ataque contra a embaixada russa na capital síria na metade da trégua que está em vigor na região de Ghouta Oriental, principal reduto opositor nos arredores da capital.
Vários projéteis caíram em 25 de julho na zona da embaixada russa, situada no bairro da Al-Mazraa.
O complexo diplomático russo em Damasco foi alvo de repetidos ataques por parte da oposição armada síria, sobretudo depois que o Kremlin decidiu há quase dois anos respaldar com sua aviação as tropas do regime de Bashar Al-Assad.