Durante Conferência para o Desarmamento, embaixador de Pyongyang acusa Casa Branca de levar a Península da Coreia a 'um nível extremo de explosão' e diz que seu país tem o direito de 'adotar contramedidas'; Washington apela por retomada de negociações
Jamil Chade | O Estado de S.Paulo
GENEBRA - Poucas horas depois do lançamento de um míssil norte-coreano colocar o mundo em alerta, uma reunião nas Nações Unidas consolidou o confronto aberto entre a diplomacia de Donald Trump e o regime de Kim Jong-un.
Ao tomar a palavra durante a Conferência para o Desarmamento, na ONU em Genebra, a Coreia do Norte acusou a Casa Branca de levar a Península da Coreia a "um nível extremo de explosão". Para os asiáticos, Pyongyang tem de responder com "medidas duras".
"É um fato inquestionável que os EUA estão levando a península coreana a um nível extremos de explosão ao colocar ativos estratégicos de peso na região", disse o embaixador norte-coreano, Han Tae Song.
Para ele, Washington tem agido de forma "provocativa". Segundo o diplomata, a pressão ainda viria por meio de atos como "exercícios de guerra nuclear, além de manter um congelamento nuclear e chantagem por mais de 50 anos".
"Exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul fazem parte de uma política de hostilidade", declarou. "Agora que os EUA abertamente declaram suas intenções hostis contra nós, meu país tem todo o motivo para responder com contramedidas duras, como um exercício de seu direito de autodefesa", afirmou Han.
Num alerta dirigido contra a Casa Branca, o embaixador norte-coreano ainda acusou os EUA de ser "o responsável pelas consequências catastróficas que tal situação geraria", numa referência a um eventual confronto.
Em resposta, o embaixador dos EUA, Robert Wood, alertou que o teste de Pyongyang era "uma provocação", apesar de se encaixar no "padrão" do regime, e a comunidade internacional estava tratando do assunto como "uma grande preocupação".
Durante os debates, o governo americano apelou para que Pyongyang volte a sentar à mesa para negociar o fim de seu programa nuclear. "Vamos continuar a pedir que a Coreia do Norte acabe com esses atos de provocação e tome um caminho diferente", completou.
"É um fato inquestionável que os EUA estão levando a península coreana a um nível extremos de explosão ao colocar ativos estratégicos de peso na região", disse o embaixador norte-coreano, Han Tae Song.
Para ele, Washington tem agido de forma "provocativa". Segundo o diplomata, a pressão ainda viria por meio de atos como "exercícios de guerra nuclear, além de manter um congelamento nuclear e chantagem por mais de 50 anos".
"Exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul fazem parte de uma política de hostilidade", declarou. "Agora que os EUA abertamente declaram suas intenções hostis contra nós, meu país tem todo o motivo para responder com contramedidas duras, como um exercício de seu direito de autodefesa", afirmou Han.
Num alerta dirigido contra a Casa Branca, o embaixador norte-coreano ainda acusou os EUA de ser "o responsável pelas consequências catastróficas que tal situação geraria", numa referência a um eventual confronto.
Em resposta, o embaixador dos EUA, Robert Wood, alertou que o teste de Pyongyang era "uma provocação", apesar de se encaixar no "padrão" do regime, e a comunidade internacional estava tratando do assunto como "uma grande preocupação".
Durante os debates, o governo americano apelou para que Pyongyang volte a sentar à mesa para negociar o fim de seu programa nuclear. "Vamos continuar a pedir que a Coreia do Norte acabe com esses atos de provocação e tome um caminho diferente", completou.