A agência de notícias turca Anadolu publicou dados sobre a localização das bases norte-americanas na Síria.
Sputnik
Segundo a agência, desde 2015, duas bases estão em funcionamento na região de Rmeilan, província de Al-Hasakah. Em março de 2016, foi aberta uma base de helicópteros na região de Harab Isk da cidade de Ain al-Arab, que também serve de ponto de escala para um dos roteiros, por onde é fornecida ajuda militar aos curdos sírios.
Fuzileiros navais norte-americanos em al-Qain, Síria © AFP 2017/ USMC |
Além disso, foram mencionadas três outras bases na província de Al-Hasakah. Uma delas abriga cem militares norte-americanos e a outra — cerca de 150 militares. As bases são destinadas à luta contra os terroristas do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia). A agência turca destaca que há mais dois pontos, cheios de tropas americanas, na cidade de Manbij, de onde são realizadas operações contra forças do Exército Livre da Síria (ELS).
Três bases, de acordo com a Anadolu, estão situadas no norte de Raqqa. Em duas delas, além dos militares norte-americanos, há também franceses, escreve a agência. A terceira é utilizada para transferir equipamento às tropas curdas e também como centro de comunicação das forças da coalizão, sendo também lugar de operações, que visam interromper comunicações de militantes, diz-se no artigo.
A agência sublinha que os lugares, onde estão posicionadas as forças norte-americanas, são frequentemente designados como "zonas fechadas", por serem secretas. Militares de diversas bases mantêm contatos para realizar ataques aéreos e fogo de artilharia, treinam forças locais e são encarregados de planejar operações. Além disso, as unidades que participam das ações de combate são encontradas nessas bases secretas.
A Anadolu indica que as bases estão equipadas com baterias de artilharia de alta capacidade de manobra, lançadores múltiplos de foguetes, equipamento móvel para realizar vigilância e com veículos blindados, por exemplo, Stryker.
Foi informado também que, além dos principais pontos fortes, os EUA instalam seus soldados em lugares difíceis de serem detectados: em bairros residenciais, campos do Partido da União Democrática (PYD), bem como em fábricas, ou seja, em lugares que podem ser rapidamente convertidos em pontos de operações.