Os EUA e alguns países ocidentais acusaram o governo sírio de estar preparando um novo ataque com armas químicas. O deputado sírio Amar al Asad opinou à Sputnik Árabe que este seria um pretexto, utilizado pelo Ocidente, para invadir países árabes.
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Anteriormente, a Casa Branca divulgou um comunicado acusando o presidente sírio, Bashar Assad, de estar preparando um novo ataque químico. Além disso, a administração de Trump advertiu o presidente sírio que se ele acabar usando armas químicas, ele "vai pagar um preço alto".
Fuzileiros dos EUA na fronteira entre o Iraque e a Síria © AFP 2017/ USMC |
Segundo o deputado do parlamento sírio, "armas químicas são pretexto do Ocidente para invadir os países árabes".
"A história atual é completamente igual aos acontecimentos de 2003, quando os EUA usaram armas químicas como pretexto para invadir [o Iraque]. Naquela época, eles derrubaram o governo liderado por Saddam Hussein."
De acordo o entrevistado, os países ocidentais estão desnorteados após os êxitos do exército sírio e seus aliados. Atualmente, a aviação da coalizão internacional está operando na cidade de Raqqa para transportar terroristas, que são levados da Síria a uma direção desconhecida.
Todo o mundo compreende que os países ocidentais tomam decisões quanto à Síria, baseando-se em filmagens e relatórios falsos, diz o deputado. Segundo estes materiais, o governo sírio está supostamente envolvido no genocídio de seu próprio povo. Vale destacar que as reportagens são filmadas no território da Síria com ajuda ativa dos Capacetes Brancos que usam crianças para encher as reportagens com terror e emoções negativas, "provando" desta maneira ações fascistas do governo sírio.
"Estas atividades têm por objetivo mudar a opinião pública em relação ao governo da Síria, que ultimamente tem conseguido várias vitórias no campo de batalha", explicou o parlamentar para a Sputnik Árabe.
Ele acredita que os EUA declararão em breve a existência de outra organização terrorista no Oriente Médio, igual ao Daesh, que terá seu próprio nome. Algum tempo atrás, o Daesh substituiu Al-Qaeda, chegou a hora de um novo nome, concluiu o deputado.