Uma lancha iraniana obrigou um destróier da Marinha dos EUA a desviar seu rumo no Golfo Pérsico, informa a mídia. O cientista político Araik Stepanyan revelou no ar do serviço russo da Rádio Sputnik sua opinião que são os próprios americanos que provocam o Irã a ações deste tipo.
Sputnik
O destróier USS Mahan dos EUA teve que alterar seu rumo para evitar a colisão com uma lancha iraniana, informou a emissora Fox News, citando fontes da administração estadunidense.
USS Mhan © AFP 2017/ Stringer |
De acordo com o canal, o navio norte-americano entrou em rota de colisão de uma lancha do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica. Para evitar um acidente, o navio americano alterou a rota, emitiu sinais de alerta e lançou para o ar foguetes de sinalização. A tripulação ocupou suas posições de combate.
Os militares norte-americanos têm reclamado, em diversas ocasiões, de manobras perigosas realizadas por navios iranianos no Golfo Pérsico.
O secretário responsável da Academia de Problemas Geopolíticos e cientista político Araik Stepanyan opina que são os próprios EUA que provocam o Irã a esse tipo de ações.
"Os iranianos consideram o Golfo Pérsico como seu e claro que se querem sentir neste golfo como em sua casa, não constrangidos, e atuar como consideram adequado. Entretanto, o comportamento correto dos iranianos no Golfo Pérsico provoca ações mais insolentes e agressivas dos americanos. Ou seja, se os iranianos se comportam corretamente – os americanos se comportam de forma mais insolente.
Os EUA consideram isso como covardia e começam pressionando. Por esta razão, os iranianos não podem atuar de forma contida, as ações deles dependem da reação dos EUA, eles são obrigados a se comportarem assim”, destacou Araik Stepanyan no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.