Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira em um aeródromo sírio próximo à cidade de Homs. O ataque seria uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas proibidas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.
Sputnik
Segundo a rede de televisão norte-americana NBC citando fontes oficiais, dois navios de guerra dos EUA no Mar Mediterrâneo dispararam por mísseis Tomahawk tendo como alvo a base de Shayrat, na província de Homs, oeste da Síria.
Lançamento de um Tomahawk de destróier da US NAVY © REUTERS/ Ford Williams/Courtesy U.S. Navy |
Os EUA acreditam que foi deste aeródromo que o governo do presidente sírio, Bashar Assad, disparou as armas proibidas.
Ainda não há informações sobre vítimas. Funcionários dos EUA disseram à NBC que aeronaves e a infraestrutura no local, incluindo a pista, foram atingidas, mas que nenhuma pessoa foi alvejada.
Mais cedo, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson e a embaixadora do país nas Nações Unidas, Nikki Haley, acusaram o governo da Síria do ataque com armas químicas, cujas vítimas incluíram pelo menos 25 crianças.
Ao comentar o ataque em Idlib, Trump disse a jornalistas que o que aconteceu na Síria foi "uma desgraça para a humanidade". Ele também fez uma clara ameaça ao presidente Bashar Assad. "Ele está lá e eu acho que no comando das coisas, portanto algo deve acontecer".