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05 março 2017

Coalizão dos EUA admite que pelo menos 220 civis morreram no Iraque e na Síria desde 2014

Algumas ONGs acusam a coalizão de subestimar o número de vítimas civis. A Airways, por exemplo, estima que esse total é de ao menos 2.463 mortos.


France Presse


A coalizão internacional que combate o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria reconheceu neste sábado (4) ter matado 21 civis a mais do que o esperado, elevando o número total para "pelo menos 220" desde o início das operações aéreas em 2014. 

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Entre os locais destruídos pelos bombardeios estão bases do grupo na zona de Wadi Akab, Bawabat al Sham e várias instalações no complexo residencial de Al Hamarat | Terra/CN

Um comunicado divulgado pelo Comando Militar Americano para o Oriente Médio (Centcom) informou que, em janeiro, a coalizão registrou 27 novas denúncias de possíveis vítimas civis durante os bombardeios aéreos, as quais se juntaram às dez relatadas nos meses anteriores. Recentemente, concluiu-se a perícia de 19 delas.

As investigações verificaram que os bombardeios da coalizão deixaram vítimas em nove desses casos encerrados. No total, morreram 21 pessoas, e duas ficaram feridas entre 14 de novembro de 2016 e 14 de janeiro de 2017.

Dez estavam no Iraque e, dessas, oito morreram em 13 de janeiro perto de Mossul, quando se encontravam próximas a uma casa que era alvo da coalizão.

Atualmente, uma ofensiva de grande envergadura está em curso em Mossul, com o objetivo de recuperar o controle dessa cidade das mãos dos extremistas.

Os ataques na Síria causaram a morte de 11 civis, em particular perto da cidade de Deir Ezzor (leste), onde aconteciam violentos combates entre extremistas e forças do governo.

"Até o momento, e segundo informações disponíveis, a coalizão considera que é mais provável que pelo menos 220 civis tenham sido mortos involuntariamente" por seus ataques desde o início das operações em agosto de 2014, acrescenta o comunicado.

Algumas ONGs acusam a coalizão de subestimar o número de vítimas civis. A Airways, por exemplo, uma ONG com sede em Londres que reúne dados disponíveis publicamente, estima que esse total é de ao menos 2.463 mortos.


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