Novos aviões já realizaram procedimentos inéditos no Grupo Especial de Inspeção em Voo
Por Ten Gabrielli Dala Vechia | Agência Força Aérea
Com duas novas aeronaves-laboratório, o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) completa seis meses desde a chegada do primeiro Legacy 500 - denominado, na FAB, como IU-50. Nesse período, já foram mais de 450 horas de voo e 50 inspeções de auxílio à navegação. Entre as inspeções, quatro delas são referentes a procedimentos que o GEIV não conseguia realizar antes da chegada do Legacy 500: os aeroportos de Maringá (PR), Londrina (PR), Navegantes (SC) e Caxias do Sul (RS) foram certificados para realização do procedimento RNP AR APCH, para navegação baseada em performance. Isso possibilita o pouso mesmo quando as condições meteorológicas estão desfavoráveis.
Reaparelhamento
O processo de renovação dos aviões-laboratório faz parte do projeto I-X. O primeiro dos seis Legacy 500, adquiridos da Embraer, chegou ao GEIV em 23 de setembro. Até então, a frota de aeronaves que faziam inspeções em voo era composta de quatro Bandeirantes e quatro Hawker 800XP.
O que é inspeção em voo?
O Grupo Especial de Inspeção em Voo testa, na prática, se os dados fornecidos pelos equipamentos de auxílios à navegação - instalados dentro e fora dos aeroportos - são confiáveis. Esses equipamentos enviam informações às aeronaves, indicando o caminho que deve ser seguido. Eles balizam os pilotos para pousos e decolagens não só em condições normais, mas, especialmente, quando a meteorologia está desfavorável.