Os treinamentos militares da Ucrânia visam intimidar os moradores da Crimeia, considera Ruslan Balbek, representante da península na câmara baixa do parlamento russo.
Sputnik
Anteriormente o ministro da Defesa da Ucrânia Stepan Poltorak havia declarado, avaliando os lançamentos de mísseis realizados no início de dezembro, que a Ucrânia iria realizar lançamentos de mísseis e quaisquer outros tipos de exercícios de tiro onde ela quiser no seu território sem pedir permissão a ninguém.
Teste de mísseis da Ucrânia © REUTERS/ Stringe
|
"A Ucrânia escolheu uma nova tática de intimidação da população da Crimeia, agora todos os lançamentos de mísseis serão realizados apenas perto do território da península, isto, do ponto de vista dos militares ucranianos, deve provocar o afastamento não só dos turistas, mas também de aviões e navios comerciais", assegura Balbek.
De acordo com ele, as autoridades criam publicidade ruim da península e dessa maneira desejam criar o bloqueio da Crimeia por terra, ar e mar.
"Mas na sua 'estratégia' eles não consideraram apenas uma coisa: o aviso do Ministério da Defesa da Rússia que qualquer ameaça à Crimeia será destruída ainda está em vigor", sublinhou o deputado.
Ele destacou que na Crimeia se baseia uma força militar autossuficiente capaz de responder de modo adequado a quaisquer ações da Ucrânia.
Os lançamentos de mísseis pela Ucrânia foram realizados em 1-2 de dezembro no âmbito dos treinamentos no sul do país. Os militares realizaram testes de sistemas de mísseis antiaéreos de médio alcance S-300.
Antes, Kiev emitiu uma notificação sobre as zonas perigosas para voos sobre águas neutrais do mar Negro e parcialmente sobre águas territoriais da Rússia a sudoeste e sudeste da Crimeia.
Os planos das autoridades ucranianas causaram protestos em Moscou. A Rosaviatsiya [Agência Federal dos Transportes Aéreos] afirmou que as ações de Kiev violam os acordos internacionais e criam uma ameaça para aviões civis. A Rosaviatsiya considerou inadmissíveis as tentativas de criar zonas proibidas no espaço aéreo soberano da Rússia.
Antes, Kiev emitiu uma notificação sobre as zonas perigosas para voos sobre águas neutrais do mar Negro e parcialmente sobre águas territoriais da Rússia a sudoeste e sudeste da Crimeia.
Os planos das autoridades ucranianas causaram protestos em Moscou. A Rosaviatsiya [Agência Federal dos Transportes Aéreos] afirmou que as ações de Kiev violam os acordos internacionais e criam uma ameaça para aviões civis. A Rosaviatsiya considerou inadmissíveis as tentativas de criar zonas proibidas no espaço aéreo soberano da Rússia.