EUA dizem que vão impedir China de tomar território em águas internacionais
Reuters | DefesaNet
A China afirmou nesta terça-feira que tem uma soberania "irrefutável" sobre as ilhas em disputa no Mar do Sul da China, depois que a Casa Branca prometeu defender "territórios internacionais" na rota marítima estratégica.
Porta-aviões chinês Liaoning e sua escolta de Sukhoi Su-33 |
Nos comentários que fez na segunda-feira, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, rompeu com anos de postura cautelosa dos Estados Unidos em relação à assertividade das reivindicações territoriais de Pequim na Ásia.
"Os EUA irão garantir a proteção de nossos interesses ali", disse Spicer quando indagado se o presidente norte-americano, Donald Trump, concorda com os comentários de seu nomeado para secretário de Estado, Rex Tillerson, que no dia 11 de janeiro disse que a China não deveria ter acesso às ilhas artificiais que construiu no contestado Mar do Sul da China.
"É uma questão de se estas ilhas estão de fato em águas internacionais e não são parte da China propriamente dita, daí sim, vamos impedir que territórios internacionais sejam tomados por um país", disse.
Tillerson declarou na sessão, quando perguntado se apoiava uma posição mais agressiva em relação à China: “Nós vamos ter de enviar à China um sinal claro de que, primeiramente, a construção de ilhas pare e, depois, o seu acesso a essas ilha não vão também ser permitido”.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse em um boletim à imprensa nesta terça-feira que "os Estados Unidos não são parte da disputa no Mar do Sul da China".
Pequim reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, e Taiwan, Malásia, Vietnã, Filipinas e Brunei reclamam partes do mar, que tem vias marítimas estratégicas e fartas áreas de pesca, além de reservas de petróleo e gás.
A soberania chinesa sobre as Ilhas Spratly, situadas no Mar do Sul da China, é "irrefutável", disse Hua, mas a China também se dedica a proteger a liberdade de navegação e quer conversar com nações envolvidas diretamente para encontrar uma solução pacífica.
"Exortamos os Estados Unidos a respeitarem os fatos, falarem e agirem cautelosamente para evitarem prejudicar a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China", afirmou.
"Nossas ações no Mar do Sul da China são sensatas e justas. Independentemente das mudanças que ocorram em outros países, o que eles dizem ou querem fazer, a determinação da China em proteger sua soberania e seus direitos marítimos no Mar do Sul da China não irão mudar", acrescentou.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse em um boletim à imprensa nesta terça-feira que "os Estados Unidos não são parte da disputa no Mar do Sul da China".
Pequim reivindica a maior parte do Mar do Sul da China, e Taiwan, Malásia, Vietnã, Filipinas e Brunei reclamam partes do mar, que tem vias marítimas estratégicas e fartas áreas de pesca, além de reservas de petróleo e gás.
A soberania chinesa sobre as Ilhas Spratly, situadas no Mar do Sul da China, é "irrefutável", disse Hua, mas a China também se dedica a proteger a liberdade de navegação e quer conversar com nações envolvidas diretamente para encontrar uma solução pacífica.
"Exortamos os Estados Unidos a respeitarem os fatos, falarem e agirem cautelosamente para evitarem prejudicar a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China", afirmou.
"Nossas ações no Mar do Sul da China são sensatas e justas. Independentemente das mudanças que ocorram em outros países, o que eles dizem ou querem fazer, a determinação da China em proteger sua soberania e seus direitos marítimos no Mar do Sul da China não irão mudar", acrescentou.