O presidente russo, Vladimir Putin, além de condecorar os militares que morreram na Síria, prestou prontidão no auxílio às famílias das vítimas.
Sputnik
"Correndo risco de morte, os militares russos estão fazendo todo o possível para ajudar o exército sírio na luta contra o terrorismo e para salvar a vida de civis. Vocês sabem que, no dia 5 de dezembro, nos seus postos, foram assassinadas as médicas do hospital militar — as sargentos Nadezhda Vladimirovna Durachenko e Galina Viktorovna Mikhaylova. Ontem, na Síria, após sofrer graves ferimentos nos bombardeios dos terroristas, morreu o coronel Ruslan Viktorovich Galitsky. Honremos a memória deles com um minuto de silêncio", disse Putin durante uma reunião com oficiais superiores e procuradores.
Presidente da Rússia Vladimir Putin © Sputnik/ Sergei Guneev
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Após o minuto de silêncio, o supremo comandante ordenou a condecoração e prestação de assistência necessária às famílias das vítimas pelo Ministério da Defesa.
"Eu peço ao Ministério da Defesa que condecore os nossos companheiros e companheiras e que preste toda a assistência aos parentes nesses tempos difíceis", disse Putin.
Anteriormente, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, informou que militantes atacaram o hospital móvel russo instalado em Aleppo. Duas militares-médicas russas foram mortas. Além disso, o ataque atingiu residentes locais que aguardavam atendimento médico. Algumas horas depois, soube-se que, durante o bombardeio, um conselheiro militar russo ficou também gravemente ferido. Mais tarde, ele morreu.