A situação na direção de Debaltsevo em Donbass irá se agravar, considera o assistente do chefe da Guarda de Fronteira do Ministério da Segurança de Estado da autoproclamada República Popular de Lugansk (LNR), Vitaly Gafonov.
Sputnik
Anteriormente, a Polícia Popular informou sobre o fracasso das tentativas dos militares ucranianos para romper as defesas da autoproclamada República Popular de Lugansk na direção de Debaltsevo.
Membros da defesa de Donetsk © AFP 2016/ Aleksey FILIPPOV
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Segundo as autoridades da LNR, a batalha resultou no ferimento de dois milicianos e dois outros estão desaparecidos. O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que cinco militares morreram e 16 ficaram feridos. A LNR afirmou que de sua parte houve dois mortos e três feridos.
Na segunda-feira (19), a LNR declarou que os militares ucranianos estão continuando suas tentativas de romper a defesa das milícias em várias direções ao mesmo tempo. Às 17h00, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação estabeleceu o regime de silêncio na direção de Debaltsevo. Cerca de 20h00, segundo dados da Polícia Popular da LNR, as Forças Armadas da Ucrânia abriram fogo contra o território da República.
"Kiev considera Debaltsevo como seu território, eles irão sempre tentar prová-lo. Agora temos um primeiro teste das defesas. Devemos esperar um agravamento geral da situação nessa região", disse Gafonov aos jornalistas durante o briefing.
Em abril de 2014, as autoridades da Ucrânia iniciaram uma operação militar contra as autoproclamadas LNR e DNR (República Popular de Donetsk) que tinham declarado independência após o golpe de Estado na Ucrânia em fevereiro de 2014. De acordo com os últimos dados da ONU, o número de vítimas do conflito ascende a dez mil.
A questão da resolução da situação em Donbass está também sendo discutida durante os encontros do grupo de contato em Minsk, a qual, desde setembro de 2014, já aprovou três documentos que contêm medidas para atenuar o conflito. No entanto, após os acordos de trégua, os tiroteios entre as partes em conflito continuam.
Na segunda-feira (19), a LNR declarou que os militares ucranianos estão continuando suas tentativas de romper a defesa das milícias em várias direções ao mesmo tempo. Às 17h00, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação estabeleceu o regime de silêncio na direção de Debaltsevo. Cerca de 20h00, segundo dados da Polícia Popular da LNR, as Forças Armadas da Ucrânia abriram fogo contra o território da República.
"Kiev considera Debaltsevo como seu território, eles irão sempre tentar prová-lo. Agora temos um primeiro teste das defesas. Devemos esperar um agravamento geral da situação nessa região", disse Gafonov aos jornalistas durante o briefing.
Segundo disse ele, na direção apontada se encontram importantes forças militares da Ucrânia que Kiev pode usar em seus "jogos políticos".
"O conflito fronteiriço na área de Debaltsevo [em 18 de dezembro de 2016] aconteceu exclusivamente por culpa das Forças Armadas da Ucrânia, que violaram a linha de demarcação com a sua ofensiva contra posições da LNR", concluiu Gafonov.
Entretanto, a situação é quase a mesma na autoproclamada República Popular de Donetsk (DNR).
O Ministério da Defesa da República Popular de Donetsk receia uma possível ofensiva dos militares ucranianos na direção de Debaltsevo, informou na terça-feira aos jornalistas o representante do Ministério.
"Conforme informações recebidas das nossas fontes nas Forças Armadas da Ucrânia, nas localidades de Svitlodarsk e de Mironovsky, que estão sob controle da Ucrânia, foi iniciada a evacuação em massa dos civis, motivada pela planejada ofensiva dos militares ucranianos nessa direção", acrescentou o representante do Ministério.
Em abril de 2014, as autoridades da Ucrânia iniciaram uma operação militar contra as autoproclamadas LNR e DNR (República Popular de Donetsk) que tinham declarado independência após o golpe de Estado na Ucrânia em fevereiro de 2014. De acordo com os últimos dados da ONU, o número de vítimas do conflito ascende a dez mil.
A questão da resolução da situação em Donbass está também sendo discutida durante os encontros do grupo de contato em Minsk, a qual, desde setembro de 2014, já aprovou três documentos que contêm medidas para atenuar o conflito. No entanto, após os acordos de trégua, os tiroteios entre as partes em conflito continuam.