No sudoeste do Irã estão sendo realizados, durante três dias, exercícios militares de grande escala de defesa antiaérea com participação de unidades regulares do exército iraniano e o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica.
Sputnik
Como relatou o comandante da base de defesa antiaérea de Khatam al Anbiya, general Farzad Esmaili, os exercícios de três dias com o codinome "Defensores do Céu 7" (Modafe'in-e Asman 7), com a participação de mais de 17 mil efetivos, estão sendo realizados sobre o território com uma área de quase 496 mil quilômetros quadrados ao longo da costa iraniana dos golfos Pérsico e de Omã, desde a cidade de Bandar-e Mahshahr ao oeste até Chabahar no leste do país.
Como relatou o comandante da base de defesa antiaérea de Khatam al Anbiya, general Farzad Esmaili, os exercícios de três dias com o codinome "Defensores do Céu 7" (Modafe'in-e Asman 7), com a participação de mais de 17 mil efetivos, estão sendo realizados sobre o território com uma área de quase 496 mil quilômetros quadrados ao longo da costa iraniana dos golfos Pérsico e de Omã, desde a cidade de Bandar-e Mahshahr ao oeste até Chabahar no leste do país.
Sistema antiaereo S-300 © Sputnik/ Vladimir Fedorenko
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De acordo com o general Esmaili, durante os exercícios estão sendo testados os sistemas de mísseis antiaéreos S-300 de fabricação russa, a fim de melhorar as táticas militares defensivas.
"A assimilação dos S-300 pelas forças de defesa antiaérea do Irã ocorre conforme o planejado, os testes dos S-300 durante os exercícios são necessários para a assimilação da principal função dos sistemas — garantir o potencial de defesa antiaérea e o reforço da segurança do país", disse em uma entrevista à Sputnik Persa o especialista iraniano em questões de segurança e politólogo Abouzar Bagheri:
"Como sabemos, o contrato para fornecimento de S-300 da Rússia ao Irã foi concluído há muitos anos. Apesar de todas as dificuldades, no final ele foi realizado com sucesso. O uso e aplicação destes sistemas para o Irã tem natureza defensiva. No fundo, foi para este efeito que ele foi assinado. Graças a estes sistemas foi preenchido o vácuo existente no sistema de armas de defesa antiaérea iraniana e no controlo das fronteiras aéreas do Irã.
"Nos últimos anos, tendo em conta os acontecimentos turbulentos no Oriente Médio, o Irã tem repetidamente provado que não está seguindo uma política de agressão, expansão e ataques militares. O armamento da República Islâmica é somente necessário para a defesa e proteção das suas fronteiras, mas não para uso militar ofensivo ou para invasão de países vizinhos. Portanto, os S-300 são utilizados pelo Irã exclusivamente para esses fins — garantir o potencial de defesa antiaérea e reforçar a segurança do país", disse Bagheri.
Abouzar Bagheri observou que, no futuro previsível, os S-300 serão exibidos durante paradas militares, bem como em exercícios militares regulares das forças de defesa antiaérea do Irã:
"Os S-300, que as forças de defesa antiaérea do Irã possuem, serão em breve novamente utilizados em exercícios militares ordinários e paradas militares. Isso será feito regularmente. Agora os sistemas S-300 são uma parte importante do complexo militar defensivo das Forças Armadas do Irã. Segundo observou o general Farzad Esmaili, nos atuais exercícios "Defensores do Céu 7" serão realizados apenas os primeiros testes destes sistemas, já durante os treinamentos posteriores os S-300 serão testados com sua potência máxima, tendo em conta as condições geográficas e climáticas do nosso país."
Recordemos que, em meados de dezembro de 2016, o embaixador iraniano na Rússia, Mehdi Sanai, disse que a Rússia concluiu os fornecimentos de sistemas de defesa antiaérea S-300 ao Irã, e que os sistemas foram transferidos para a base da defesa antiaérea de Khatam al-Anbiya.