Os militantes destruíram praticamente todos os edifícios e relíquias religiosas na cidade de Darayya, de onde bombardeavam a capital síria, Damasco, ao longo de 5 anos. Agora, a povoação foi completamente libertada pelo Exército Sírio e jornalistas russos foram pela primeira vez autorizados a entrar.
Sputnik
Por que Darayya?
Por que Darayya?
A cidade fica na zona sudoeste da Síria, a alguns quilômetros de Damasco.
Cidade de Darayya, Síria © Sputnik/ Nour Melhem |
Em 2011, a população de Darayya somava cerca de 100 mil pessoas, mas agora não há nem um civil aqui. Na entrada à cidade foi aberto um posto de controle, vigiado por segurança de dia e de noite, atrás do qual se pode ver um despejadouro para os ônibus crivados de balas, veículos blindados e carros explodidos.
Ao longo das estradas da povoação, que antigamente era considerada como próspera levando em conta sua com indústria desenvolvida, agora só se podem ver montões de pedras e lixo. O olhar cai em um brinquedo — um urso de pelúcia com cabos saindo pelas suas costas. Os militantes foram embora — mas deixaram centenas de minas caseiras. Decorrem trabalhos para desativação de minas em morarias privadas, prédios e construções.
"Esta cidade era a posição-chave para a ofensiva contra Damasco devido à sua vantajosa situação geográfica. Com a ajuda de uma série de países, os militantes a tornaram em um enclave terrorista, usaram todo o tipo dos armamentos que tinham ao seu dispor. Desde o início, o governo e o Exército Sírio têm visado a reconciliação, mas os militantes se recusaram de quaisquer tentativas políticas e diplomáticas de resolver a crise", afirmou o chefe do grupo operacional do Supremo Comitê Nacional da Síria, general Omran Khaisan.
Ao longo das estradas da povoação, que antigamente era considerada como próspera levando em conta sua com indústria desenvolvida, agora só se podem ver montões de pedras e lixo. O olhar cai em um brinquedo — um urso de pelúcia com cabos saindo pelas suas costas. Os militantes foram embora — mas deixaram centenas de minas caseiras. Decorrem trabalhos para desativação de minas em morarias privadas, prédios e construções.
"Esta cidade era a posição-chave para a ofensiva contra Damasco devido à sua vantajosa situação geográfica. Com a ajuda de uma série de países, os militantes a tornaram em um enclave terrorista, usaram todo o tipo dos armamentos que tinham ao seu dispor. Desde o início, o governo e o Exército Sírio têm visado a reconciliação, mas os militantes se recusaram de quaisquer tentativas políticas e diplomáticas de resolver a crise", afirmou o chefe do grupo operacional do Supremo Comitê Nacional da Síria, general Omran Khaisan.
Barbaridade medieval
Os militantes fortificaram bem a cidade. Eles escavaram túneis, organizaram pontos de defesa e concentraram todas as construções defensivas em certos locais. Em pleno centro de Darayya situava-se a Igreja de São Paulo.
"Os militantes usaram-na em seus interesses, escavaram por perto este túnel para armazenar armas, medicamentos e gêneros alimentícios. Eles saquearam as relíquias", partilhou o tenente coronel do Exército Sírio, Hassan.
Junto à igreja, os terroristas organizaram um cercado para o gado, sendo que os ícones tirados das paredes da igreja foram usados como sebe. A cerca de 30 metros da igreja havia uma mesquita, que também foi destruída pelos militantes. A cúpula que restou está repleta de buracos enormes que surgiram quando a construção foi atingida por minas.
E como é a vida sem guerra?
A libertação da cidade durou cerca de 9 meses, dado que os militares recebiam ajuda dos próprios habitantes, frisou o general do Exército Sírio, Yasser Bazou. Ele pormenorizou que agora os terroristas foram para a província de Idlib, mas eles não têm oportunidade de irromper aqui de novo.
"Cerca de 3 mil militantes com suas famílias voltaram à vida civil, depondo as armas. Para eles o que vigora é a lei da anistia assinada pelo presidente. Mais uns 4 mil militantes partiram para mais longe com o fim de continuar combatendo, sendo que a maioria deles são estrangeiros", adiantou o general Omran Khaisan.
Na cidade não há água e energia elétrica, as estradas são cobertas de destroços. Os ex-habitantes de Darayya foram para os centros de deslocados internos do país. A povoação está sob controle da 4ª divisão das Forças Armadas da Síria.
"Cerca de 3 mil militantes com suas famílias voltaram à vida civil, depondo as armas. Para eles o que vigora é a lei da anistia assinada pelo presidente. Mais uns 4 mil militantes partiram para mais longe com o fim de continuar combatendo, sendo que a maioria deles são estrangeiros", adiantou o general Omran Khaisan.
Na cidade não há água e energia elétrica, as estradas são cobertas de destroços. Os ex-habitantes de Darayya foram para os centros de deslocados internos do país. A povoação está sob controle da 4ª divisão das Forças Armadas da Síria.