Em vez da unificação dos esforços para combater o terrorismo, a OTAN “infla as bochechas em relação à ameaça inventada vinda da Rússia”, afirmou o membro do comitê para os assuntos internacionais da Duma de Estado, Sergei Zheleznyak.
Sputnik
Antes, o jornal Times, citando o comando da Aliança Atlântica, informou que a OTAN planeja reduzir de seis para dois meses o período de mobilização de 300 mil militares da segunda vaga por causa das relações tensas com a Federação da Rússia. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, não descreveu os detalhes do novo plano de mobilização na entrevista ao jornal, mas afirmou que a OTAN "tem de responder" ao "aumento do poderio militar" de Moscou.
Soldados do exército polonês © REUTERS/ Ints Kalnins
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"A declaração do secretário-geral da OTAN em relação à passagem de ‘centenas de milhares’ de militares da Aliança Atlântica para um regime de prontidão mais elevado é mais uma confirmação de que os EUA e os países da Aliança Atlântica, em vez de uma união racional de esforços para combater o terrorismo, preferem inflar as bochechas em relação à ameaça inventada vinda da Rússia", disse Zheleznyak aos jornalistas.
Ele sublinha que há muitas declarações agressivas de parte da OTAN.
"Nós recebemos reiteradamente sinais dos EUA sobre aumento da quantidade de tropas e instalação de novas bases militares, que são posicionadas cada vez mais perto da fronteira russa. A OTAN tenta explicar a sua elevada atividade agressiva com ameaças míticas vindas da Rússia", notou o deputado.
Ele frisou que a Federação da Rússia é um país pacífico e não deseja a escalada de conflitos no mundo. "Além disso, nós favorecemos a resolução pacífica dos problemas existentes." Mas não aconselho a tentarem nos ameaçar. Em todos os tempos isso acabou mal para os que ameaçaram a Rússia. Nós vamos sempre proteger a nossa Pátria e os nossos interesses nacionais.