Admiral Kuznetsov salvou Síria de ataques de mísseis de cruzeiro dos EUA - Notícias Militares

Breaking News

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

Responsive Ads Here

09 novembro 2016

Admiral Kuznetsov salvou Síria de ataques de mísseis de cruzeiro dos EUA

A decisão da Rússia de enviar um grupo de navios militares, liderado pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov, a leste do Mediterrâneo, pode ter salvado os militares sírios de bombardeios dos EUA. 


Sputnik

Eis a opinião do especialista russo em questões militares, Vladimir Evseev.


Porta-aviões russo Admiral Kuznetsov
Porta-aviões Admiral Kuznetsov © flickr.com/ some guy called Darren

Durante coletiva de imprensa na agência Rossiya Segodnya, Evseev destacou que recentemente os EUA começaram a analisar a possibilidade de atacar as forças do governo sírio baseando-se no relatório da ONU, documento apresentado na semana passada ao Conselho de Segurança da ONU sobre o alegado uso de armas químicas por Damasco na província síria de Idlib em 2015. Damasco nega as acusações.

A entrada da flotilha russa com o porta-aviões Admiral Kuznetsov no Mediterrâneo pode ser um elemento crucial para conter o apetite do Pentágono, acredita o especialista. 


Segundo ele, a presença dos navios russos entre a Argélia e a Itália impossibilita o deslocamento de grupo naval semelhante da OTAN nessa área. 

"Na verdade, os nossos navios fecharam a Síria. Os navios russos não apareceram onde estão por acaso, excluindo a possibilidade de lançamento de mísseis de cruzeiro a partir daquela direção", destaca o especialista. 

Evseev relembrou que anteriormente os sistemas de mísseis S-300 "foram implantados em Tartus" com o mesmo objetivo. Além de serem utilizados contra ameaças no ar, os sistemas de mísseis são capazes de atacar alvos balísticos.

Os EUA e os aliados da OTAN, envolvidos na campanha de responsabilização da Rússia e da Síria pela batalha por Aleppo, aproveitaram o relatório para apresentar outras acusações, inclusive que Moscou e Damasco foram responsáveis por "crimes de guerra" durante a sua operação que visava libertar a Síria de militantes e jihadistas armados.

De acordo com a opinião do especialista, além da libertação de Aleppo, os militares sírios e seus aliados russos precisam cercar terroristas da Frente al-Nusra em Idlib. 


Ele acredita que, após Idlib, Turquia seja o novo ponto para onde irão os terroristas. Da Turquia, provavelmente, os terroristas poderão "fazer uma visita à Europa", acha. 

"É sobre isso que os países ocidentais devem pensar, ao invés de interferir na operação que visa libertar Aleppo e outros territórios sírios", explica. 

Segundo Evseev, não se pode continuar esperando e prolongando pausas humanitárias, há necessidade de libertar a cidade rapidamente sem levar em consideração a opinião do Ocidente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Responsive Ads Here