Os serviços da inteligência dos EUA estão expandindo as missões de vigilância contra a Rússia até o nível sem precedentes registrado durante a Guerra Fria, comunica jornal Washington Post, citando autoridades dos EUA.
Sputnik
Segundo a fonte, a prioridade da Rússia como alvo de vigilância é destacada pela primeira vez desde o momento da desintegração da União Soviética.
Soldado norte-americano © flickr.com/ Justin Connaher
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O objetivo principal dos serviços secretos dos EUA é a luta contra o terrorismo, acrescenta o Washington Post. No entanto, é também prestada grande atenção à Rússia.
"A mobilização abrange agentes secretos da CIA, meios de inteligência virtual da Agência de Segurança Nacional, sistemas de satélites e outros meios de inteligência, comunicaram oficiais, descrevendo a redistribuição de recursos nos serviços secretos. Nos últimos anos, a inteligência americana tinha parado a vigilância contra Rússia para se concentrar na ameaça de terrorismo e nas zonas onde os EUA estão participando em conflitos militares", comunica o jornal.
Segundo o WP, uma série de analistas acredita que os EUA estão tomando tais decisões muito devagar. Os fundos orçamentais gastos com a vigilância contra a Rússia aumentaram nos últimos dois anos cerca de 10%, enquanto no pico da Guerra Fria este índice constituía cerca de 40%.
Entretanto, segundo o jornal, os serviços da inteligência ainda não aprenderam "a prever as ações de Moscou".