A decisão de enviar tropas adicionais ao Leste da Europa mostrou que a aliança prepara o reforço mais ambicioso das forças armadas na Europa desde os tempos da Guerra Fria, escreve a edição norueguesa Steigan blogger.
Sputnik
Os países-membros da OTAN vão colocar 4 mil de soldados perto das fronteiras russas, aos quais, em caso de emergência se juntarão as forças de reação rápida, que contam com 40 mil homens, escreve o autor do artigo.
Paraquedistas da OTAN © flickr.com/ Exército dos EUA
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Com o apoio de unidades da França e Dinamarca, o Reino Unido enviará para a Estônia 800 soldados completamente equipados. Além disso, pela primeira vez desde a queda do regime nazista, a Alemanha também se comprometeu a enviar forças militares à fronteira com a Rússia. Simultaneamente, foi tomada a decisão sobre a instalação de 330 soldados dos EUA na Noruega, país que nunca participou em eventos deste tipo, mesmo em momentos mais tensos da Guerra Fria.
As autoridades da aliança não se cansam de repetir que "o ataque a qualquer membro da aliança será considerado como um ataque contra todos os aliados". No entanto, não fica claro de que tipo de "ataque" se trata.
Não há absolutamente nenhum sinal de que a Rússia se esteja preparando para um confronto armado com algum país vizinho. Como resultado, as "medidas de defesa" se transformam em escalada por parte da OTAN, que acaba fomentando a guerra e desestabilizando a Europa, observa o autor do artigo.
No entanto, há aqueles para quem esta mobilização de forças contra o "inimigo" pode ser benéfico. Os militares estimulam a indústria militar e isto é um meio eficaz de conter os ânimos de oposição dentro dos países. Em uma situação em que a Europa está atolada em numerosos problemas económicos e políticos, os planos da OTAN vêm mesmo a calhar, conclui edição noroguesa Steigan blogger.