O chefe do Ministério da Defesa de Israel Avigdor Lieberman advertiu o movimento islâmico Hamas que a próxima guerra com Israel será a última para o grupo.
Sputnik
Ao mesmo tempo, ele deixou claro que se opõe a uma confrontação armada.
Fumaça de míssil lançado por Israel em direção à Faixa de Gaza em 5/10/2016 |
Nos últimos seis anos Israel realizou seis operações de larga escala na Faixa de Gaza, mas sempre se absteve de derrubar o regime islamista e de reocupar o enclave palestino que os israelenses abandonaram em 2005.
Liberman deu a entender que Israel "não pretende travar novas guerras contra os seus vizinhos na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia, no Líbano ou na Síria", sobre o que ele falou ao jornal árabe AlQuds editado em Jerusalém Oriental.
No entanto, Lieberman avisou que "no caso de o Hamas impor a Israel mais uma guerra, ela será a última" para o movimento.
Se o Hamas desistir da confrontação armada com Israel, Lieberman promete à Faixa de Gaza investimentos nas zonas industriais, um porto marítimo e um aeroporto.
Anteriormente, em entrevista recente ao canal russo RTVi, o ministro da Defesa israelense frisou que os líderes do Hamas "têm um receio enorme e não querem quaisquer confrontos com Israel".
Ainda segundo Lieberman, os recentes ataques com mísseis provenientes da Faixa de Gaza foram da responsabilidade de pequenos grupos que se opõem ao Hamas e com partilham ideologia próxima do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em vários outros países).