O Pentágono prevê ações de retaliação após o ataque de mísseis contra o destróier USS Mason, ocorrido perto das costas do Iêmen.
Sputnik
"Vamos saber quem o fez e agir em conformidade", declarou ao canal CBS News, o porta-voz do Departamento de Defesa, capitão Jeff Davis, ao sublinhar que "quem quer que ameace os navios da Marinha dos EUA, o faz por sua conta e risco".
© REUTERS/ US Navy
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É "quase certo", escreve a CBS News, que os mísseis foram lançados a partir do território dos houthis, que controlam também a capital e contam com o apoio do Irã no conflito com a Arábia Saudita e a sua coligação, apoiada pelos EUA. Anteriormente, os houthis atacaram outros navios da coalizão perto das costas do país árabe.
Realizando um ataque de retaliação, os EUA corre o risco de se envolver em mais "um conflito cada vez mais feio e complicado" opina o canal.
Os combates no Iêmen levaram a uma situação humanitária "catastrófica": cerca de 20 milhões de pessoas, segundo as estimativas da ONU, tendo causado a morte de mais de 4.000 civis após o início dos ataques da Arábia Saudita em março de 2015.
A última tragédia aconteceu no dia 8 de outubro, quando um ataque aéreo da coalizão contra uma cerimônia fúnebre matou 140 pessoas e feriu mais de 500.