Em 21 de outubro, um avião da Força Aérea dos EUA realizou um ataque contra uma escola para meninas na região sul da cidade iraquiana de Mossul, informou hoje (25) o chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Sergei Rudskoy.
Sputnik
Ele revelou igualmente que, em 22 de outubro, bairros residenciais dos assentamento de Karakosh e Hazna, localizadas respectivamente a 20 e 15 km a leste de Mossul, foram submetidos a intensos bombardeios da coalizão internacional.
Crianças e adolescentes ao leste de Mossul, no Iraque © AP Photo/ Alice Martins
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Da mesma forma, em 23 de outubro, segundo Rudskoy, a aviação dos EUA realizou ataques aéreos contra os assentamentos de Karakharab (17 km ao norte de Mossul) e Ash-Shura (34 km ao sul de Mossul), provocando a destruição de uma grande quantidade de infraestruturas sociais nessas localidades.
De acordo com Rudskoy, nos últimos três dias, as ações da coalizão internacional liderada pelos EUA provocaram a morte de 60 civis, incluindo crianças, e deixaram mais de 200 feridos.
Enquanto isso, diante da ofensiva para libertar Mossul, segundo o porta-voz russo, membros do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico – proibido na Rússia e em diversos países) continuam migrando do Iraque para a Síria. Assim, a cidade síria de Deir ez-Zor já teria recebido cerca de 300 jihadistas.
Em 16 de outubro de 2016, as Forças Armadas do Iraque, juntamente com outros grupos armados, que incluem as formações curdas peshmerga, iniciaram uma ofensiva contra Mossul, considerada uma das duas "capitais" do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em diversos países).