Os Estados Unidos começaram uma nova corrida às armas, e a Rússia não pode ignorar, afirmou nesta quarta-feira Igor Morozov, integrante do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação (Senado russo).
Sputnik
O senador comentou a notícia de que a OTAN convidou oficialmente Montenegro para se tornar o 29º país-membro e afirmou que a Aliança Atlântica dá a entender para a Rússia que continuará desenvolvendo sua estrutura militar junto a suas fronteiras.
F-22 Raptor © US Air Force / Master Sgt. Jeremy Lock |
Morozov também apontou que no último ano e meio, a OTAN realizou quase uma centena de exercícios militares — algo sem precedentes nos últimos 15 anos —, nos quais participaram 32 países, 30 mil soldados, 200 aviões e mais de mil veículos de combate.
Todo armamento levado a esses países continuou em seus territórios. Chegaram à Europa, inclusive, caças americanos de quinta geração F-22 Raptor e três bombardeiros estratégicos B-52.
Inspetores americanos começam a preparar pilotos alemães, belgas e britânicos para manejar aparatos capazes de carregar a bomba nuclear B-61-12, nova arma que será incluída nos arsenais dentro de dois anos, com a qual serão violados todos os acordos firmados nos últimos 30 anos, opinou.
"Os americanos voltaram a iniciar uma corrida armamentista que não podemos olhar com indiferença."
Mozorov afirma também que a Rússia toma medidas de resposta, inclusive "desenvolvendo arma hipersônica e outros meios capazes de destruir os sistemas que os EUA criam em seu plano de ataque global imediato."