Pelo menos nove estudantes morreram em ataque com foguetes.
Governo condenou 'ação terrorista' em Deir Ezzor, no leste do país.
France Presse
Nove alunos morreram nesta terça-feira em um ataque com foguetes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) contra uma escola da cidade de Deir Ezzor, leste da Síria, anunciou a agência de notícias oficial síria.
Nove alunos morreram nesta terça-feira em um ataque com foguetes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) contra uma escola da cidade de Deir Ezzor, leste da Síria, anunciou a agência de notícias oficial síria.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou o mesmo balanço de vítimas fatais e informou que o ataque também deixou 20 feridos, em sua maioria alunos, no bairro de Hrabech, controlado pelo regime.
"É provável que o balanço piore porque alguns feridos estão em condição grave", afirmou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
Damasco condenou "um ataque terrorista" e o primeiro-ministro Wael al-Halaqi afirmou que os "foguetes dos terroristas" não impedirão que o governo realize sua "missão educativa".
Desde 2013, os combatentes do EI controlam quase toda a província petroleira de Deir Ezzor, apesar de metade da capital permanecer sob poder das forças do governo.
A província sofreu vários bombardeios da coalizão internacional antijihadista liderada por Washington e ataques da Rússia, que apontam contra as atividades petroleiras do EI.
Ao mesmo tempo, pelo menos 20 bombardeios, provavelmente russos, atingiram várias cidades da província de Latakia (oeste), reduto do presidente Bashar al-Assad, segundo o OSDH, uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de contatos na Síria.
Na mesma província também aconteceram combates entre as tropas do regime e rebeldes islamitas, que deixaram mortos dos dois lados.
Na região de Aleppo (norte), "cinco pessoas morreram e dezena ficaram feridas em bombardeios na localidade de Al-Bab durante as últimas 24 horas", informou o OSDH.
A guerra da Síria deixou mais de 250.000 mortos em quase cinco anos e provocou a fuga de milhões de pessoas.