Os exercícios da OTAN Trident Juncture terminam na sexta-feira, dia 6 de novembro. Portugal já teve manifestações contra esta "exibição de força". Um exemplo são três ações que tiveram lugar ontem.
Sputnik
Organizadas pelo grupo da juventude do Partido Ecologista Os Verdes, as ações "contra a OTAN e a favor da paz" foram realizadas em duas vilas e uma cidade no centro do país: Oeiras, Sesimbra e Lisboa.
© Foto: Cláudia Madeira/Ecolojovem |
Segundo Cláudia Madeira, uma dirigente da juventude dos Verdes, em Sesimbra houve "a colocação de uma faixa junto às instalações da OTAN", e em Oeiras, "colocação de faixa perto do Comando Operacional Marítimo da OTAN".
Já a ação na capital, Lisboa, que teve lugar na estação de metrô Rossio, foi principalmente uma ação de "informação e sensibilização da população sobre os exercícios da OTAN com entrega de panfletos".
Em comentário exclusivo à Sputnik, Madeira disse: "Muitas pessoas nem sequer sabiam que estão sendo realizados exercícios militares no país".
Explicando a postura do movimento, Cláudia Madeira disse o seguinte:
"Nós partimos da nossa Constituição que preconiza a dissolução dos blocos político-militares. Somos a favor da paz e de meios pacíficos como forma de resolver os conflitos que existem hoje no mundo. E somos contra a participação de soldados portugueses nestes exercícios".
Em Lisboa, já houve um protesto contra a OTAN. Foi no sábado, 24 de outubro, organizado por várias organizações, entre elas a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), a Associação de Amizade Portugal-Cuba (AMPC).