Em resposta aos planos anunciados pelo secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, a Rússia afirmou que reagirá contra a criação de novas unidades de integração da OTAN no leste europeu, no âmbito da sua atual doutrina militar. A informação foi divulgada pelo membro do parlamento russo, Franz Klintsevich.
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"A Rússia reagirá a estas declarações, porque hoje, tendo em vista o sucesso de atuais eventos que estão ocorrendo, qualquer motivo e qualquer desculpa servem como base para mais desinformação sobre a Rússia, criando processos destrutivos ou mostrando a Rússia como um país agressivo", disse o parlamentar à agência Sputnik.
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Ele acrescentou que "a reação da Rússia será silenciosa e concreta, sendo realizada sob a atual doutrina militar".
O vice-presidente da Comissão de Defesa e Segurança do Senado russo, Evgueni Serebrennikov, por sua vez, disse que a expansão da presença da OTAN na Europa aparece novamente como um contrapeso à posição da Rússia, além de buscar obter um maior envolvimento dos outros países da Aliança.
"A aprovação da decisão de expandir a presença da OTAN na Europa tem como objetivo mostrar um contrapeso à posição da Rússia, que convoca todos a combater o terrorismo não com palavras, mas com ações, incluindo o apoio aéreo para ações do exército regular da Síria", disse Serebrennikov.
O senador destacou que o aumento constante do contingente e o alargamento das tarefas da Aliança estão relacionados com o desejo de ganhar uma parte crescente dos orçamentos dos países da OTAN para o próximo ano e no futuro.
Além disso, ele ressaltou que o bloco militar norte-americano tem desempenhado um muito importante papel neste processo, pois é um país que, literalmente, “vive de guerra e é forçado a buscar uma expansão constante da presença da OTAN”.
"A Rússia tem apenas um caminho, cada vez mais reforçar as suas capacidades de defesa e reforço das suas forças armadas em um ritmo acelerado com equipamento e armamento mais moderno", disse ele.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse nesta quinta-feira que a Aliança planeja expandir sua presença na Europa oriental, depois que os ministros da Defesa dos países membros da organização decidiram criar unidades na Hungria e Eslováquia.
Anteriormente, estes centros de comando foram abertos na Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Bulgária e Romênia.