Duas semanas depois do início da operação da Força Aeroespacial russas contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, especialistas militares citados pelo jornal norte-americano New York Times avaliaram capacidades aumentadas do exército russo.
Sputnik
Segundo o artigo, a Força Aeroespacial russa realiza diariamente mais ataques contra os terroristas do que a coalizão liderada pelos EUA realiza em um mês.
© Sputnik/ Alexandr Kryazhev |
“Duas semanas de ataques aéreos e de mísseis na Síria deram à inteligência ocidental e aos oficiais militares uma apreciação mais profunda da transformação que o exército russo teve sob a gerência do presidente Vladimir Putin, que mostra a capacidade de realizar operações fora das suas fronteiras e a capacidade de novos armamentos, táticos e estratégicos”.
De acordo com New York Times, após o colapso da União Soviética, o exército russo estava em decadência:
“Isso também permitiu as oficiais e analistas ter uma visão mais ampla do exército que, por cerca de quarto de século após o colapso da União Soviética, foi visto como decadente, com a potência insignificante, tão prejudicado por sistemas velhos e tão consumido pela corrupção que não representava ameaça real fora das suas fronteiras”.
A mídia mundial presta atenção especial a cada passo da Rússia e esta atenção intensificada por vezes está no limitar da agressão. Mais cedo nesta semana, a representante oficial do Ministério do Exterior russo, Maria Zakharova, declarou que a Rússia enfrentou uma agressão informática sem precedentes após o início da operação na Síria.
Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.
Segundo os dados mais recentes, as Forças Aeroespaciais russas realizaram, desde o início da operação, cerca de 450 ataques contra as posições dos terroristas, destruindo cerca de 300 militantes, assim como postos de comando, campos de treinamento e arsenais.
Além disso, os navios da Frota do Mar Cáspio lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra os territórios controlados pelos jihadistas. A precisão de ataque é de cerca de 5 metros. Os alvos dos ataques são estabelecidos com base nos dados de reconhecimento russo, sírio, iraquiano e iraniano.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis.
Segundo os dados do Estado-Maior russo, os militantes do EI sofrem danos significativos e mudam de tática espalhando as suas tropas e escondendo-se em povoações. Na linha de contato com as forças governamentais sírias, eles perderam a maior parte das munições e material bélico e uma série de grupos que fazem parte do Estado Islâmico já são prontos a deixar a zona de hostilidades.
O presidente russo Vladimir Putin anteriormente confirmou que os prazos da operação aérea russa na Síria são limitados pela operação ofensiva dos militares sírios e excluiu a possibilidade de uso das Forças Armadas russas em hostilidades terrestres.
Além disso, os navios da Frota do Mar Cáspio lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra os territórios controlados pelos jihadistas. A precisão de ataque é de cerca de 5 metros. Os alvos dos ataques são estabelecidos com base nos dados de reconhecimento russo, sírio, iraquiano e iraniano.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis.
Segundo os dados do Estado-Maior russo, os militantes do EI sofrem danos significativos e mudam de tática espalhando as suas tropas e escondendo-se em povoações. Na linha de contato com as forças governamentais sírias, eles perderam a maior parte das munições e material bélico e uma série de grupos que fazem parte do Estado Islâmico já são prontos a deixar a zona de hostilidades.
O presidente russo Vladimir Putin anteriormente confirmou que os prazos da operação aérea russa na Síria são limitados pela operação ofensiva dos militares sírios e excluiu a possibilidade de uso das Forças Armadas russas em hostilidades terrestres.