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15 outubro 2015

Corte de verbas militares põe em risco combate ao tráfico de armas e drogas nas fronteiras do Brasil

Os cortes orçamentários nos projetos estratégicos das Forças Armadas, como o Sisfron – Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras, devido à crise econômica, preocupam o ex-ministro da Defesa do Governo Lula, Nélson Jobim.


Sputnik

Ao participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Nélson Jobim disse que a redução de investimentos põe em risco o sucesso dos programas de proteção às fronteiras e o desenvolvimento do setor.

Exército brasileiro em treinamento na Floresta Amazônica.
Exército brasileiro © Fotos Públicas / CCOMSEx

“Temos que ter a perspectiva que isso é algo de longo prazo e que se mantenha”, afirma Jobim. “Nós não podemos ter, digamos, ‘soluços’, no sentido de que há paralisações de investimentos em determinado período.”

O ex-ministro da Defesa avaliou a situação das políticas públicas na área da indústria da defesa nacional e ressaltou não ter certeza de que a Pasta é uma prioridade para a Presidenta Dilma Rousseff como era na Presidência de Lula.

“No Governo Lula, eu tinha clareza de que a questão da Defesa estava dentro da perspectiva governamental do presidente. Clareza eu não tenho já em relação ao Governo da Presidenta Dilma, de que isso seja um tema fundamental a ser mantido.”

Apesar do corte de mais de R$ 5 bilhões no orçamento da Pasta da Defesa, o ex-ministro acredita que ainda é possível manter as prioridades do setor.

Jobim ainda chamou a atenção, durante a reunião da Comissão, sobre o atraso na implantação do Sisfron – Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras. O programa que tem como objetivo principal coibir o tráfico de drogas e armas nas fronteiras brasileiras começou a ser instalado em 2013, com prazo de conclusão de 10 anos, mas vem sofrendo com os baixos repasses do Governo.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado vai agora convidar o atual ministro da Defesa, Aldo Rebelo. Ele deverá falar sobre as diretrizes e os programas prioritários da Pasta após a reforma administrativa.

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