Objetivo é soldados fabricarem, no futuro, armamento no campo de batalha.
Desafio, por hora, é integrar os componentes impressos em 3D.
G1 | Forças Terrestres
A quase centenária fabricante de mísseis norte-americana Raytheon embarca na onda da impressão 3D. A empresa criou um sistema capaz de imprimir com essas máquinas 80% dos componentes de um míssil. A ideia é que o armamento possa ser feito no campo de batalha conforme a necessidade.
“Nós estamos imprimindo demos de muitos dos componentes perseguidos. E nós demonstramos um motor de foguete impresso. Nós já imprimimos 80% do que vai dentro de um míssil”, afirma Chris McCarroll, diretor do Instituto de Pesquisa Lowell da Universidade Raytheon de Massachusetts.
A empresa trabalha agora para imprimir em 3D os circuitos integrados embarcados nos foguetes. “Seu ciclo de desenvolvimento é mais curto; você consegue partes muito mais rápido. Você pode obter mais complexidade com seu design por causa dos ângulos que você não consegue talhar no metal”, afirma Leah Hull, diretora da Raytheon.
Esse passo é crucial, apontam executivos da empresa, para que esse tipo de armamento possa ser fabricado no meio da zona de combate.
“Antes de um soldado poder imprimir um míssil no campo, você vai precisar de qualidade, processos controlados para fabricar todos os componentes de materiais: os reforços metálicos, os conectores de plástico, os semicondutores para os processadores e os energéticos para os sistemas de propulsão”, comenta McCarroll.
“A parte mais difícil é a confecção da conexões entre essas partes, como por exemplo, o controle do circuito integrado que recebe o comando para acender os fusíveis”, diz. “Em algum momento a médio prazo você poderá ligar chips a impressões interconectadas. Ou, no futuro, talvez você apenas irá imprimi-los.”