A Rússia saberá responder à modernização dos navios de guerra que utilizarão o sistema de defesa antimísseis (DAM) dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira Oleg Pishni, chefe de departamento do 4º Instituto de Investigações Científicas do Ministério da Defesa russo.
Sputnik
"Certamente, este feito ameaça o componente naval das forças estratégicas russas (…) mas a Rússia saberá responder a essa ameaça", disse Pishni em entrevista coletiva.
Os EUA vão modernizar cerca de 50 navios de sua Marinha para futuramente integrá-los a seu escudo antimísseis para a Europa.
"Segundo os planos anunciados pelos americanos, seriam modernizados 48 ou 49 navios até o ano 2020", afirmou o militar.
Pishni completou: assim, o número de antimísseis modernos passará de 200 unidades.
"Diante dessa situação, a Rússia adotará medidas de caráter técnico adequadas", ressaltou o representante do Ministério da Defesa.
EUA poderiam posicionar novos mísseis na Europa em 2018
"Acompanhamos de perto a criação do escudo antimísseis dos Estados Unidos. Acreditamos que com o tempo aparecerão mísseis da série SM-3 que serão uma ameaça para nosso país. Este ano, realizaram exercícios com o míssil SM-3 bloco 2A, o que já gera preocupação", ressaltou Pishni.
O Ministério da Defesa russo acredita que os Estados Unidos poderiam posicionar esses mísseis na Polônia e na Romênia em 2018.
A questão do escudo antimísseis foi um dos maiores pontos de discórdia nas relações entre Moscou e Washington nos últimos anos. A Rússia crê que os planos americanos significam um risco para a segurança nacional e exigem dos EUA garantias de que o escudo antimísseis não apontará para seu território.
Em 2014, os EUA e, depois, a OTAN suspenderam o diálogo sobre o escudo antimísseis com Moscou alegando uma suposta participação russa na crise ucraniana.
No dia em que Teerã e o grupo P5+1 chegaram a um acordo sobre o programa nuclear iraniano, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse esperar que os EUA abandonassem a ideia do escudo antimísseis na Europa, como prometido em 2009.
"Em um discurso em Praga, em abril de 2009, o presidente Barack Obama disse que se conseguisse uma solução para o programa nuclear iraniano, o objetivo de criar o escudo antimísseis deixaria de existir", lembrou Lavrov.
Washington, por sua vez, defende o escudo argumentando que hoje a ameaça são os mísseis balísticos de Teerã.
"Segundo os planos anunciados pelos americanos, seriam modernizados 48 ou 49 navios até o ano 2020", afirmou o militar.
Pishni completou: assim, o número de antimísseis modernos passará de 200 unidades.
"Diante dessa situação, a Rússia adotará medidas de caráter técnico adequadas", ressaltou o representante do Ministério da Defesa.
EUA poderiam posicionar novos mísseis na Europa em 2018
"Acompanhamos de perto a criação do escudo antimísseis dos Estados Unidos. Acreditamos que com o tempo aparecerão mísseis da série SM-3 que serão uma ameaça para nosso país. Este ano, realizaram exercícios com o míssil SM-3 bloco 2A, o que já gera preocupação", ressaltou Pishni.
O Ministério da Defesa russo acredita que os Estados Unidos poderiam posicionar esses mísseis na Polônia e na Romênia em 2018.
A questão do escudo antimísseis foi um dos maiores pontos de discórdia nas relações entre Moscou e Washington nos últimos anos. A Rússia crê que os planos americanos significam um risco para a segurança nacional e exigem dos EUA garantias de que o escudo antimísseis não apontará para seu território.
Em 2014, os EUA e, depois, a OTAN suspenderam o diálogo sobre o escudo antimísseis com Moscou alegando uma suposta participação russa na crise ucraniana.
No dia em que Teerã e o grupo P5+1 chegaram a um acordo sobre o programa nuclear iraniano, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse esperar que os EUA abandonassem a ideia do escudo antimísseis na Europa, como prometido em 2009.
"Em um discurso em Praga, em abril de 2009, o presidente Barack Obama disse que se conseguisse uma solução para o programa nuclear iraniano, o objetivo de criar o escudo antimísseis deixaria de existir", lembrou Lavrov.
Washington, por sua vez, defende o escudo argumentando que hoje a ameaça são os mísseis balísticos de Teerã.