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19 junho 2015

Submarino argentino ARA ‘Salta’ ganha radar de navegação (chinês)

Poder Naval

Dezesseis meses depois de quase ter provocado uma tragédia, ao incursionar semi-submerso pela área costeira onde se desenvolvia uma regata para adolescentes, defronte à base naval de Mar del Plata (414 km ao sul de Buenos Aires), o submarino argentino S-31 Salta – um antiquado modelo IKL-209/1200, veterano da Guerra das Malvinas – vai, finalmente, ganhar um novo radar de navegação.

A Marinha platina está concluindo o processo licitatório que lhe permitirá adquirir o equipamento. Em função das características requeridas – e da limitação de verbas da corporação – o mais provável é que os chefes navais locais se contentem com um modelo chinês não-militarizado Raymarine RD418D, de tipo compacto (9,5 kg), funcionamento integrado a GPS e alcance máximo de 48 milhas náuticas (pouco mais de 86 km).

Fabricado na primeira metade dos anos de 1970, época em que foi dotado de um radar de navegação e detecção de alvos aéreos a baixa altitude Thomson-CSF Calypso II, o Salta passou por um longo período de manutenção, em 2013, no SPI Astilleros, de Mar del Plata.

Optimist Timoneles 


Em 2014 o navio deu início às provas de mar que o qualificariam para a volta às operações normais.

Entretanto, na manhã da quinta-feira, 6 de fevereiro, ele, inadvertidamente, penetrou, semi-submerso – mas a uma velocidade muito baixa (inferior a 9 nós) –, o perímetro da 49ª Semana del Yatch – que aquele dia previa a competição Optimist Timoneles, de barcos à vela pequeno porte, tripulados por iatistas na faixa dos 12 aos 15 anos de idade.

A regata se desenvolvia bem defronte ao canal de acesso à base naval de Mar del Plata, eu sedia a Força de Submarinos da Flota de Mar (Esquadra) argentina.

A aparição do navio deixou desconcertados os 150 jovens que haviam atendido ao convite para o torneio.



O Salta enganchou numa das bóias que delimitava a raia da competição, e, arrastando-a, passou a poucos metros da embarcação cuja vela tinha o número 18917, tripulada por um competidor dos Estados Unidos.

O incidente provocou a suspensão das atividades esportivas e, mais tarde, uma onda de furiosas críticas à Marinha argentina.

O Ministério da Defesa defendeu o comandante do barco, alegando que ele recebera autorização da Prefectura Naval (Guarda Costeira argentina) para transitar pela área do canal de acesso à base naval naquele horário. A Prefectura alegou desconhecer o evento esportivo.


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